segunda-feira, 26 de abril de 2021

Há 35 anos em Chernobyl

 


Foi exatamente 35 anos que ocorreu um dos maiores acidentes nucleares da história, o desastre de Chernobyl, entre 25 e 26 de abril de 1986 no reator nuclear nº 4 da Central Nuclear de Chernobil, perto da cidade de Pripiat, no norte da Ucrânia Soviética.

Qual foi a origem deste acidente?

No dia da explosão estava marcado um procedimento de rotina no reator 4. Quando se preparavam para desligar esse mesmo reator, ocorreu um problema de arrefecimento com consequências trágicas. O acidente lançou 70 toneladas de urânio e 900 de grafite na atmosfera,  provocando uma enorme contaminação.

O que aconteceu após a explosão?

·       Milhares de trabalhadores foram enviados ao local para combater as chamas e para garantir o arrefecimento do reator, mas acabaram por morrer, devido ao nível alto da radiação;

·       Na segunda etapa, para conter a radiação, trabalhadores sem equipamento adequado passaram seis meses a construir uma estrutura de isolamento, o chamado “sarcófago”;




·       O alto nível de radiação afetou as regiões em volta da Central Nuclear, chegando a uma área de 100 mil km2;

·       Os habitantes tiveram apenas 40 minutos para fazerem as suas malas com o que acharam necessário e rapidamente tiveram que deixar a cidade;

·       Pripiat transformou-se numa cidade fantasma e a área passou a fazer parte da zona de exclusão estabelecida em volta da Central;

·       O governo soviético admitiu 15 mil mortes, enquanto as organizações não governamentais calcularam 80 mil;

·       Segundo os oficiais, 2,4 milhões de ucranianos sofreram graves problemas de saúde relacionados com o acidente.

 Hoje Chernobyl está transformada numa atração turística, apenas 3000 pessoas têm autorização especial para viverem na cidade, na altura do acidente viviam 14000 e ainda são registrados altos índices de radioatividade.



Na cidade de Kiev, capital da Ucrânia, foi construído um museu para lembrar este famoso acidente e para lembrar as pessoas afetadas pela radiação.

                                                                                Sofia Chervenyak 10ºC

quinta-feira, 15 de abril de 2021

A mulher na sociedade atual

A mulher, desde o princípio, foi um ser marginalizado pela sociedade, julgada como sexo frágil. Inferioridade era sinónimo de mulher que, após tantas lutas, vem conseguindo alcançar o seu espaço como cidadã que possui direitos e deveres iguais. Na contemporaneidade, podemos observar “guerreiras” dominando os mais diversos cargos, no entanto, ainda não estão completamente livres de preconceitos e estereótipos. A mulher possui uma função, é parceria na educação do lar, tem direito de escolha, pode opinar em todo o planeamento familiar, entre outros direitos básicos. É esta a mulher da atualidade que continua frágil, todavia, a sua fragilidade não afeta sua potência, e a sua vontade de lutar e vencer. 

O Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos iguais e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de género. A promoção dos direitos femininos e da igualdade entre homens e mulheres é uma luta que vem desde o passado. 

O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, que vão da cultura ao direito. As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contraceção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres contra a violência doméstica, o assédio sexual e a violação, pelos direitos de trabalho, incluindo a licença de maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação. 

Embora se note um grande avanço a nível da maioria das sociedades, ainda há muitos países onde a “luta” tem de continuar, com a finalidade de todas serem ouvidas e tratadas de forma legítima e equitativa. Nos dias de hoje, os casos de assédio e violação crescem todos os dias, desta forma, deixo-vos um vídeo onde se pode observar o que a maioria das mulheres enfrenta no seu dia-a-dia: 


Em Portugal, a organização comunitária do movimento #NãoPartilhes que surgiu no âmbito de apoiar vítimas de abuso ou assédio sexual online, e para consciencializar o resto da população, tem crescido imenso. Esta organização apoia todo o tipo de vítimas e apresenta testemunhos reais do que muitas mulheres sofrem, assim como diversas soluções e conselhos, deste modo, seguem algumas sugestões de publicações da própria organização que podem ajudar inúmeras pessoas: 


Em Portugal, realizam-se diversos protestos e movimentos democráticos de mulheres, para mais informações sobre esta luta e sobre os mais diversos temas ligados ao empoderamento feminino recomendo a visita do site da Liga Feminista do Porto, seguem também algumas publicações da mesma página onde podemos observar várias “guerreiras” da atualidade:


Em suma, realço ainda que os objetivos de todas as mulheres são válidos independentemente das suas escolhas e por último convido-vos a conhecerem uma artista que se dedica ao empoderamento feminino e à positividade:
 @lainey.molnar no instragram (https://www.instagram.com/lainey.molnar/ ).






Mariana Gameiro, 11.º A










domingo, 4 de abril de 2021

Páscoa é renovação

 


A Páscoa é a principal celebração do ano litúrgico cristão e a mais importante para os cristãos, pois celebra a ressurreição de Jesus.

Porém para o judaísmo, a Páscoa também é a sua principal festa, comemora a libertação dos hebreus no Egipto, através da passagem do Mar Vermelho, conduzidos por Moisés.

Também, no antigo testamento o termo Páscoa refere-se à noite que Jaué matou os primogénitos do Egipto e saltou as casas de Hebreus, cujos as ombreiras e portas estavam pintadas com o sangue do Cordeiro Pascoal.

Entre os cristãos, a Páscoa é comemorada no primeiro Domingo de lua cheia após o equinócio de março (dia 21 de março). Por isso, é que é uma data móvel entre o dia 22 de março e o dia 25 de abril precedida de quarenta dias de Quaresma e da Semana da Paixão (Semana Santa).

A Páscoa é um momento de renovação, reinício, purificação e renascimento. Por isso, importa dizer que a Páscoa, além da fé na Palavra de Deus é também altura de lembrar as coisas importantes como a amizade, a bondade,  a fraternidade e a família.

Consequentemente, a Páscoa é um momento de luz, um renascimento, uma passagem. O qual devemos aproveitar para a nossa própria libertação, deixar para trás “a poeira” da vida e começar um novo caminho com luz, fortalecimento e esperanças renovadas.

Por tudo isto, a Páscoa é tempo de celebrar o amor, de refletir, reiniciar e mudar para melhor. Porque o importante é cultivarmos os bons sentimentos e contribuir para um mundo melhor e mais justo. 

Maria Beatriz Silva