quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 abril de 1974 – A Revolução dos Cravos


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Se nos podemos orgulhar das datas históricas, 25 de abril é, sem dúvida, um grande marco, realçando a vertente pacífica da revolução que, tudo levava a crer, podia transformar-se num “banho de sangue”.
Na madrugada de 25 de abril, os militares do MFA (Movimento das Forças Armadas) ocuparam os estúdios do Rádio Clube Português com a intenção de transmitir os objetivos desta revolução, tocando músicas, até então, proibidas pela ditadura, como Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso.
Das figuras desse dia destacamos o capitão Salgueiro Maia, que marchou até Lisboa, com a sua coluna militar, que incluía tanques, e cercou o quartel da GNR do Carmo, onde se tinha refugiado Marcello Caetano, o sucessor de Salazar, à frente da ditadura, que acabou por se render.
Um dos traços marcantes desta revolução foi a forma como o povo se uniu aos militares neste grandioso dia,  tão grande era número de pessoas que vieram para a rua festejar, num aplauso e agradecimento constantes e contínuos aos militares que, o que era inicialmente um golpe de Estado, se transformou numa revolução.
Não admira que, no desenrolar dos acontecimentos, uma vendedora de flores tenha começado a distribuir cravos pelos soldados, que os colocaram nos canos das espingardas. Desde então esta marca ficou, para sempre, associada à Revolução de abril ,ou Revolução dos Cravos, que trouxe a liberdade a Portugal, entregando o poder ao general Spínola.
Um ano depois, a 25 de abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em liberdade.

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Viva ao 25 de abril !!!!!!!!!!

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