segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Holocausto




O Holocausto foi o assassinato em massa de mais de seis milhões de judeus, inválidos e homossexuais através de um programa sistemático que tinha como intuito o extermínio étnico em prol da promoção da raça ariana.
Este programa, que teve lugar em locais como o campo de concentração de Auschwitz, faz de Adolf Hitler e do Partido Nazi Alemão os criminosos mais negros da história.  
A tristeza do Holocausto tem servido de inspiração para muitos livros que procuram retratar como era a vida num campo de concentração e durante o terror do Holocausto.
Partilhamos alguns dos títulos que consideramos relevantes e que, de forma tocante e emocionante, conseguem ilustrar a vida e a morte num campo de concentração.



Chil Rajchman tinha 28 anos quando foi deportado para Treblinka, em outubro de 1942. Separado dos seus companheiros à saída do comboio, escapou às câmaras de gás tornando-se sucessivamente funcionário na triagem de vestuário, cabeleireiro, transportador de cadáveres ou «dentista». Em 2 de agosto de 1943, participou no levantamento do campo e evadiu-se.
Após várias semanas de fuga, Chil Rajchman escondeu-se em casa de um amigo perto de Varsóvia. Num 
caderno, contou os seus dez meses no inferno.



Um dia, ao regressar da escola, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tinha de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Esta é a história tocante que podemos encontrar em O Rapaz do Pijama às Riscas.



Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita é A Bibliotecária de Auschwitz  que esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu.

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