O Holocausto foi o assassinato em massa de mais de seis
milhões de judeus, inválidos e homossexuais através de um programa sistemático
que tinha como intuito o extermínio étnico em prol da promoção da raça ariana.
Este programa, que teve lugar em locais como o campo de concentração de
Auschwitz, faz de Adolf Hitler e do Partido Nazi Alemão os criminosos mais
negros da história.
A tristeza do Holocausto tem servido de
inspiração para muitos livros que procuram retratar como era a vida num campo
de concentração e durante o terror do Holocausto.
Partilhamos alguns dos títulos que consideramos relevantes e que, de forma
tocante e emocionante, conseguem ilustrar a vida e a morte num campo de
concentração.
Chil Rajchman tinha 28 anos quando foi deportado
para Treblinka, em outubro de 1942. Separado dos seus companheiros
à saída do comboio, escapou às câmaras de gás tornando-se sucessivamente
funcionário na triagem de vestuário, cabeleireiro, transportador de cadáveres
ou «dentista». Em 2 de agosto de 1943, participou no levantamento do campo e
evadiu-se.
Após várias semanas de fuga, Chil Rajchman escondeu-se em casa de um amigo perto de Varsóvia. Num caderno, contou os seus dez meses no inferno.
Após várias semanas de fuga, Chil Rajchman escondeu-se em casa de um amigo perto de Varsóvia. Num caderno, contou os seus dez meses no inferno.
Um dia, ao regressar da escola, Bruno constata que as suas
coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e
toda a família tinha de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra
cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem
nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de
arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele
consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais,
curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Esta é a história tocante que
podemos encontrar em O
Rapaz do Pijama às Riscas.
Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita
Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história
inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para
manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena
biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz. Num
lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita é A
Bibliotecária de Auschwitz que esconde debaixo do vestido os
frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que
jamais existiu.
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