Mariana Gaspar, Ana Ferreira (quarta
a contar da esquerda) e Inês Vieira foram as repórteres selecionadas. Na
fotografia, as jovens jornalistas com algumas pessoas do grupo das Águas de
Portugal.
Natural
de Porto de Mós, aluna da Escola Secundária de Porto de Mós, Ana Ferreira tem
18 anos e foi uma das três vencedoras do concurso “Repórter da Água”, organizado
pela Águas de Portugal para promover
o Congresso Mundial da Água que teve lugar na semana de 21 a 26 de setembro, em
Lisboa.
Durante esta intensa
semana, a nossa aluna pôde assistir e participar em diversas atividades,
destacando-se a grande conferência, com o orador Hans Rosling, investigador e
estatístico sueco especialista em saúde. Segundo
H. Rosling, para a erradicação da
pobreza contribuem vários fatores, como por exemplo a melhor oferta de
educação, os serviços de saúde, as infraestruturas, a tecnologia, a eletricidade,
mas também o acesso à água e o
saneamento básico. Uma das conclusões a que Ana Ferreira chegou foi que, e citamos,
“quanto à qualidade da água, decorreram grandes mudanças durante o último meio
século. Contudo, as doenças associadas à sua escassez ou às suas
características continuam a persistir, tais como a diarreia ou a malária.
Assim, é importante adotarmos políticas que assegurem o acesso generalizado das
populações a condições de saneamento adequadas, quer nos países desenvolvidos,
quer nas sociedades emergentes.”
Dipak Gyawali,
diretor da Fundação de Conservação do Nepal e membro da Academia Real de
Ciência e Tecnologia do Nepal, orador principal da sessão de encerramento do segundo
dia do Congresso, transmitiu aos participantes no evento uma visão muito
crítica das políticas e instituições relativamente à forma como lidam com a
problemática da água, abordando “As dimensões sociais da inovação na
água’’ . O orador transmitiu esta ideia essencial que pode ficar também
como lição para todos nós:
“Temos
de parar de pensar que só aquilo que nós fazemos é que está certo e que o resto
é lixo. Isso não existe, tudo pode ser reciclado para a partir daí procurarmos
novas soluções, ferramentas, tecnologias. As empresas, e a sociedade em geral,
devem funcionar como uma espécie de gigantesca estação de tratamento de águas
residuais onde tudo é reaproveitado”.
Ana
Ferreira na entrada do Centro de Congressos de Lisboa, onde decorreu o evento.
Estas
e outras conclusões podem ser consultadas nas reportagens elaboradas pela
“nossa” aluna em:
http://greensavers.sapo.pt/2014/09/23/ana-ferreira-a-agua-como-verdadeiro-factor-de-desenvolvimento/
Parabéns, Ana Ferreira!
A professora de Português, Helena António
Sem comentários:
Enviar um comentário