quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Concurso “Repórter da Água”,

Mariana Gaspar, Ana Ferreira (quarta a contar da esquerda) e Inês Vieira foram as repórteres selecionadas. Na fotografia, as jovens jornalistas com algumas pessoas do grupo das Águas de Portugal. 


Natural de Porto de Mós, aluna da Escola Secundária de Porto de Mós, Ana Ferreira tem 18 anos e foi uma das três vencedoras do concurso “Repórter da Água”, organizado pela Águas de Portugal para promover o Congresso Mundial da Água que teve lugar na semana de 21 a 26 de setembro, em Lisboa.
Durante esta intensa semana, a nossa aluna pôde assistir e participar em diversas atividades, destacando-se a grande conferência, com o orador Hans Rosling, investigador e estatístico sueco especialista em saúde. Segundo H.  Rosling, para a erradicação da pobreza contribuem vários fatores, como por exemplo a melhor oferta de educação, os serviços de saúde, as infraestruturas, a tecnologia, a eletricidade, mas também o acesso à água  e o saneamento básico. Uma das conclusões a que Ana Ferreira chegou foi que, e citamos, “quanto à qualidade da água, decorreram grandes mudanças durante o último meio século. Contudo, as doenças associadas à sua escassez ou às suas características continuam a persistir, tais como a diarreia ou a malária. Assim, é importante adotarmos políticas que assegurem o acesso generalizado das populações a condições de saneamento adequadas, quer nos países desenvolvidos, quer nas sociedades emergentes.”
 Dipak Gyawali, diretor da Fundação de Conservação do Nepal e membro da Academia Real de Ciência e Tecnologia do Nepal, orador principal da sessão de encerramento do segundo dia do Congresso, transmitiu aos participantes no evento uma visão muito crítica das políticas e instituições relativamente à forma como lidam com a problemática da água, abordando  “As dimensões sociais da inovação na água’’ . O orador transmitiu esta ideia essencial que pode ficar também como lição para todos nós:

 “Temos de parar de pensar que só aquilo que nós fazemos é que está certo e que o resto é lixo. Isso não existe, tudo pode ser reciclado para a partir daí procurarmos novas soluções, ferramentas, tecnologias. As empresas, e a sociedade em geral, devem funcionar como uma espécie de gigantesca estação de tratamento de águas residuais onde tudo é reaproveitado”.
Ana Ferreira na entrada do Centro de Congressos de Lisboa, onde decorreu o evento. 

Estas e outras conclusões podem ser consultadas nas reportagens elaboradas pela “nossa” aluna em:






Parabéns, Ana Ferreira!


A professora de Português, Helena António

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