segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Feliz Ano Novo
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Vai cuidAR-TE… a ARTE dá saúde e bem-estar!
Nos tempos difíceis que atravessamos, o
contacto com a Arte é um dos melhores remédios para ajudar ao nosso equilíbrio
mental. Por isso, neste ano letivo, a Biblioteca escolheu a ARTE como fio
condutor das suas atividades, especialmente nas duas escolas secundárias do
Agrupamento.
Assim,
realizaram-se ao longo do primeiro período várias atividades destinadas a
chamar a atenção da comunidade escolar para os benefícios da Arte, começando
pela criação de um vírus "bom" que disseminou a mensagem através de slogans como O que ARDE cura? Não! A ARTE cura!, Infeta-te com Literatura!, Uma peça
musical imuniza-te contra o mal!, entre outros.
No mês de novembro, foram apresentados artistas que, confrontados com situações de doença ou de
incapacidade, encontraram na Arte um meio para ultrapassarem as suas
dificuldades, nas áreas da literatura (Hans Christian Andersen, Fernando
Pessoa, Phillip K. Dick, Paulo Coelho, António Lobo Antunes…), da música
(Mozart, Ray Charles, Seal, Camila Cabello,…), ou da pintura (Edvard Munch,
Salvador Dalí, Frida Kahlo,…), e ainda filmes que retratam situações em que a
Arte tem um papel fundamental no bem-estar.
Em dezembro destacaram-se artistas que foram
perseguidos, presos ou exilados, por causa da sua arte ou da sua vida pessoal,
mas que encontraram de novo na Arte um caminho para o seu bem-estar.
Paralelamente foi lançado um concurso de
fotografia, intitulado FotogrfAR-TE, aberto a toda a comunidade escolar, e
destinado a estimular a criatividade e o sentido de observação através de fotos
relacionadas com os temas das exposições ("A Arte dá saúde e
bem-estar" e "Coisas presas"). Este concurso irá prosseguir ao
longo do ano, o mesmo acontecendo com outras atividades ligadas a esta
temática, a começar pelos livros selecionados para a fase de escola do Concurso
Nacional de Leitura.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Dia Internacional dos Direitos Humanos
O Dia
Internacional dos Direitos Humanos é comemorado mundialmente a 10 de dezembro, tendo como objetivo
homenagear o empenho de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e erradicar
todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos
independentemente do seu género, raça, religião, etc. A entrega do Prémio Nobel
da Paz é realizada nesta data.
A data em questão foi escolhida para honrar
o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro
de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual teve como objetivo
promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra
Mundial que vitimaram milhões de pessoas. A Declaração Universal dos Direitos
do Homem enumera os direitos humanos básicos de que todos os cidadãos devem
dispor e está disponível para consulta em https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.
Em Portugal, só a partir de 1998 é que a
Assembleia da República reconheceu o valor da Declaração Universal dos Direitos
do Homem passando-se também a comemorar esta data a nível nacional.
Martin Luther King Jr., Madre Teresa de
Calcutá, Nelson Mandela, Jimmy Carter, Barack Obama, Malala Yousafzai, entre
outras personalidades importantes destacaram-se pelos seus papéis fundamentais
no campo da paz mundial em diversas áreas.
Embora nos últimos anos tenha havido inúmeros
progressos a nível dos direitos básicos do Homem, ainda existem muitas
violações, tais como o direito à vida, visto que em muitos países há crimes
punidos com execuções, a violência excessiva como os ataques terroristas, a
escravidão que embora seja ilegal continua afetar milhões de pessoas em
especial crianças, os maus tratos e as torturas, os julgamentos injustos e a
privação de liberdade arbitrária, a repressão, entre outros.
Mariana Fonseca, 11ºA
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Timor - um pouco de história
Os primeiros contactos de portugueses com a ilha de Timor datam dos inícios do século XVI: após a
conquista de Malaca e consequente domínio dos
mares e do comércio da Insulíndia, o sândalo
atraiu navegadores portugueses, que terão chegado à ilha por volta de 1514; em
1556, chegavam os primeiros missionários.
A conquista foi lenta, tendo encontrado
numerosos obstáculos, desde as resistências locais até aos ímpetos
expansionistas de outras nações asiáticas e à conquista holandesa. Portugal
ficaria senhor de metade da ilha, não sem alguns problemas de soberania, que
deram origem a "guerras de pacificação".
Na Segunda Guerra Mundial a
colónia foi invadida e ocupada pelos japoneses. Entre 1942 e 1945, o território
foi palco de combates.
Com o fim da guerra, Portugal readquiriu
o domínio sobre Timor, nem mesmo as guerras nas colónias
africanas encontraram eco em Timor.
A razão para a ausência de sentimentos ou movimentos defensores da
independência da colónia poderá residir no facto de o domínio português ter funcionado,
ao longo de séculos, como aglutinador de vários povos e defensor da identidade
étnica, cultural e política da região face aos vários expansionismos em ação
na Insulíndia; além disso, a presença portuguesa não assumiu
um carácter de exploração económica, visto que a precária economia timorense
era dominada por uma pequena burguesia de origem chinesa, há muito estabelecida
no território.
Após o 25 de abril de 1974 a vida política timorense tornou-se ativa,
embora seja notório o atraso com que o novo poder se apresentou a tomar as
rédeas do governo local.
A liberdade de formação de partidos políticos, prontamente aproveitada, permitiu o aparecimento de diversas formações partidárias, entre outras referem-se as mais importantes: a União Democrática Timorense (UDT); a Associação para a Integração de Timor na Indonésia (AITI) e a Frente Revolucionária de Timor Leste (FRETILIN), partidária da independência imediata.
domingo, 6 de dezembro de 2020
VIH - o vírus da imunodeficiência
A
1 de dezembro celebrou-se o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA e a comunidade mundial manifestou o seu apoio
às pessoas que vivem com o VIH (vírus da imunodeficiência humana), recordando
todos aqueles que perderam a vida devido ao vírus da SIDA.
O vírus da imunodeficiência humana (VIH)
foi descoberto nos anos 80, o qual ataca o sistema imunitário e destrói as suas
defesas, enfraquecendo a sua capacidade de combater infeções e doenças. Apesar
de ainda não existir cura, é possível viver uma vida saudável com os
tratamentos adequados. Antigamente era vista como uma doença mortal, sendo hoje
uma doença crónica.
Em 2020, o tema escolhido para o Dia
Mundial de Luta Contra a SIDA apela à “solidariedade mundial e responsabilidade
partilhada”, tanto mais que no contexto da pandemia de COVID-19 tem sobressaído
a importância do mundo estar unido, com uma liderança determinada por parte dos
governos e das comunidades para sustentar e ampliar o acesso a serviços
essenciais, incluindo prevenção e despistagem do VIH e respetivos tratamento e
cuidados.
Atualmente, contabilizam-se cerca de 38
milhões de casos de pessoas que vivem com o VIH, 67% dos quais habitam na
Região Africana da Organização Mundial de Saúde, sendo que em 2019, foram
infectadas mais de 1 milhão de pessoas pelo VIH. Na Região Africana, as novas
infecções devidas ao VIH e os óbitos associados à SIDA não estão a baixar
suficientemente depressa para cumprir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável que visa por fim à epidemia de SIDA até 2030.
81% das pessoas que vivem com o VIH estão
cientes da sua situação, sendo que entre
elas, 70% dos adultos e 53% das crianças estão a receber terapêutica
anti-retroviral (TAR) vitalícia, assim como 85% das grávidas e das mães a
amamentar, protegendo não só a saúde delas como ainda evitando a transmissão do
VIH aos seus recém-nascidos. O estigma e a discriminação continuam a constituir
barreiras no que diz respeito ao acesso a serviços de saúde.
Em
Portugal, a zona metropolitana de Lisboa é a região com maior número de casos
associados à infeção por VIH. Em 2019, Portugal conseguiu atingir todas as
medidas traçadas pela ONU na luta contra este vírus, no entanto Portugal
continua a apresentar a terceira maior taxa de incidência de infeções por VIH
na União Europeia. Atualmente, os homens representam 71,2% dos infetados e as
mulheres 28,8%, destacando que 55,8% dos infetados tiveram diagnóstico tardio,
sendo a maior causa de infeção a prática de sexo heterossexual não protegido.
Embora
nem todas as pessoas infetadas por VIH apresentem sintomas, os mais comuns são
cansaço, aumento dos gânglios linfáticos, diarreia, entre outros. O VIH
encontra-se nos fluídos (sémen, fluídos vaginais e anais, sangue e leite
materno) das pessoas infetadas. Por norma o VIH transmite-se através de
relações sexuais (orais, anais e vaginais) não protegidas, mas também através
da partilha agulhas ou de outro material cortante e ainda por mães portadoras
da doença, aos seus filhos. Nos dias de hoje é possível ter uma gravidez e
filhos saudáveis mesmo sendo portador de VIH, no entanto há risco de
transmissão de doença caso não sejam feitos os tratamentos para a prevenção da
mesma. O VIH não se transmite através de beijos, saliva, contacto com pele
intacta/saudável, espirros, partilha de sanitas, banheiras, toalhas, talheres
ou piscinas, nem por contacto com animais e insetos.
A prevenção é a medida mais eficaz de
combate à doença, para isso aconselha-se o uso correto de preservativo em todos
os tipos de sexo; a utilização de “dental dams” na prática de sexo oral; a
aplicação de lubrificantes à base de água por reduzirem o risco de fissuras
vaginais ou anais causadas por fricção ou secura e evitarem que o preservativo
se rompa; o uso de material pessoal e descartável para consumo de drogas
injetáveis; fazer o rastreio da doença pelo menos uma vez na vida.
Mariana Fonseca, 11ºA
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
1.º de dezembro - Restauração da Independência
A Restauração da Independência de Portugal
deu-se a 1 de dezembro de 1640, após 60 anos de domínio filipino, sendo um
feriado nacional. Este golpe de estado foi chefiado por um grupo
designado de Os Quarenta Conjurados, alastrando-se por todo o Reino. O povo português estava descontente com a governação
castelhana e com a sua tentativa de anular a independência do Reino de Portugal,
pondo um fim à União Ibérica e à Dinastia Filipina.
Consequentemente,
instaurou-se a 4ª Dinastia Portuguesa, conhecida como “A casa de Bragança”, com
a aclamação de D.João IV, no entanto esta só foi reconhecida em 1668. O novo
rei não foi aclamado como o esperado, pois o povo aguardava o regresso de
D.Sebastião.
D.João IV focava-se na ideia do Quinto Império, tentando relacionar as glórias do passado e vitórias do futuro, estabelecendo uma política externa baseada em alianças com os países inimigos de Castela. A monarquia dual da dinastia filipina terminou com o Tratado de Lisboa em 1668.
Em Lisboa, na Praça dos Restauradores, encontra-se um monumento dedicado à Restauração da Independência Nacional. Aqui é costume comemorar-se este dia com honras de estado. Este ano, devido à situação pandémica em que nos encontramos, as celebrações decorreram de uma forma mais restrita com uma duração de 12 minutos e sem discursos.
Mariana Fonseca 11.ºA
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Dia Internacional dos Estudantes
O Dia Internacional dos Estudantes
celebra-se mundialmente a 17 de novembro em honra de um grupo de estudantes que
protestaram, em 1939, contra a ocupação nazi na Checoslováquia. Nesta data, as
forças nazis invadiram a sede da Federação Central de Estudantes Checoslovacos
matando dirigentes e levando centenas de estudantes para campos de
concentração. O Dia Internacional dos Estudantes foi estabelecido em
Londres em 1941, pelo Conselho Internacional de Estudantes.
Por norma esta data é aproveitada para
promover encontros entre estudantes de diferentes nacionalidades, de modo a
enaltecer a importância dos estudos e dos estudantes na construção da
sociedade.
Atualmente, atravessamos uma situação
pandémica o que implicou mudanças a nível escolar. Em Portugal, no início
da pandemia adotou-se o método de Ensino à Distância, isto é, aulas realizadas através
de plataformas online como o Zoom, de modo a que não houvesse contacto físico
com ninguém. Alguns estudantes tiveram certas dificuldades a adaptarem-se a
este novo sistema, pois não conseguiam gerir o seu tempo de estudo e de aulas
síncronas, tinham ambientes problemáticos em casa, não se conseguindo
concentrar ou inúmeras distrações como irmãos mais novos ou dispositivos
eletrónicos. Por outro lado, muitos estudantes desenvolveram e melhoraram as
suas capacidades intelectuais, visto que tinham mais apoio por parte dos
professores para o esclarecimento de dúvidas e estavam num ambiente de maior
conforto e segurança, as próprias casas.
No entanto, no ano letivo 2020/2021 as
aulas decorrem de forma presencial, embora alguns alunos possam ter de ir para
casa devido a situações de risco ou de contágio.
Em todo o país, as escolas elaboraram
planos de contingência e de auxílio caso haja risco de infeção por COVID-19.
Todos os alunos, funcionários e docentes têm que cumprir certas normas como o
uso de máscara em todo o recinto escolar, a desinfeção das suas mãos e mesa,
distanciamento mínimo, etc.
Muitos alunos mostram-se radiantes com o
regresso às aulas devido a ser um processo de aprendizagem mais facilitado do
ponto de vista de muitos, no entanto é sentido um clima de medo e insegurança
em todas as escolas.
Manuel Martins, aluno do 11.º ano da
Escola Básica e Secundária da Batalha, disponibilizou-se para falar um pouco da
sua experiência como aluno durante a pandemia.
Sente-se seguro no meio escolar?
MM- Sim, na escola são tomadas todas as medidas de
segurança impostas pela DGS, no entanto sinto-me um pouco desprotegido devido a
frequentar os transportes públicos e haver sempre um grande aglomerado de
alunos.
Pode me dar um exemplo de uma medida tomada pelos seus professores de modo
a reduzir o risco de contágio por COVID-19?
MM- A maioria dos meus professores opta por realizar
testes em formato digital para haver menos trocas de papéis, ou então colocam
os papéis em quarentena até não haver riscos.
Quais as vantagens das aulas presenciais? E das aulas online?
MM- Nas aulas presenciais consigo estar mais atento, pois
não tenho por exemplo o meu telemóvel sempre comigo, logo estou mais focado na
matéria dada pelo professor e estou rodeado dos meus amigos, o que me dá mais
motivação. Nas aulas online consigo gerir melhor o meu tempo, pois tenho menos
horas de aulas síncronas, no entanto senti uma sobrecarga de trabalhos da parte
de alguns professores.
Mariana Fonseca,11.ºA
Dia Mundial do Não Fumador
O
Dia Mundial do Não Fumador, comemorado no dia 17 de novembro, é um dia de
reflexão, pretendendo sensibilizar as populações para os fatores de risco
associados ao consumo de tabaco.
Estudos indicam que cerca de 80 por cento
dos fumadores têm vontade de deixar de fumar e todos os anos 35% dos fumadores
tentam deixar de consumir tabaco, contudo a taxa de sucesso é reduzida.
O tabaco está ligado às principais causas de morte conhecidas. Ele é uma das causas principais do cancro do pulmão, das doenças pulmonares e das doenças cardiovasculares, provocando um grande impacto na perda de qualidade de vida. Falta de ar e tosse compulsiva são alguns dos fatores que devem ser vigiados com regularidade pelos fumadores. Por cada cigarro que fumado perde-se, em média, 8 minutos de vida.
Ser fumador passivo (morar ou trabalhar num
ambiente de fumo) também é prejudicial pois aumenta muito o risco
cardiovascular e de cancro. Por outras palavras, os fumadores estão não só a prejudicar-se,
como também a prejudicar quem com eles convive..
As pessoas que deixam de fumar vivem, em
média, mais 10 anos, e quanto mais cedo for tomada a decisão de abandonar o consumo
de tabaco, maiores serão os benefícios em termos de saúde.
Deixar de fumar é difícil. É um hábito
associado à dependência física e psíquica. Os sintomas de privação do tabaco
são difíceis de controlar comprometendo o sucesso do fim do seu consumo. No
entanto, sabe-se que é quatro vezes mais fácil deixar de fumar com ajuda médica
e familiar.
Frases do Dia Mundial do Não
Fumador
Pelo
seu coração...não fume!
Fumar
para quê?
Fumar?
Não obrigado, gosto de viver.
Cada
cigarro é um prego no caixão.
Não
fume. Se não for por si, então que seja por aqueles que o amam.
Diana, 11.º A
domingo, 15 de novembro de 2020
Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada
O Dia Mundial em
Memória das Vítimas da Estrada comemora-se todos os anos no terceiro domingo de
novembro, este ano comemora-se hoje, 15 de novembro.
Esta comemoração tem
como objetivo glorificar aqueles que perderam a vida ou a saúde nas estradas e
ruas do país ou mesmo do mundo e as suas famílias, assim como chamar a atenção
do quão é importante prevenir a ocorrência de mais acidentes e o registo de mais
vítimas na estrada. Pretende ainda homenagear os profissionais que diariamente
lidam com esta trágica realidade, tais como os polícias, as equipas de
emergência e os outros profissionais.
A celebração anual do Dia Europeu em Memória
das Vítimas da Estrada começou em 1993, pela mão da Federação Europeia de
Vítimas da Estrada (FEVR). Em 2002, o Papa João Paulo II promoveu este Dia
Europeu a Dia Mundial, dado o número alarmante de mortes. Já em 2005, a
Assembleia Geral da ONU aprovou a adoção oficial do Dia Mundial em Memória das
Vítimas da Estrada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que morrem todos os anos 1,2 milhões de pessoas na estrada, sobretudo entre os 5 e 44 anos de idade, e que 50 milhões de pessoas ficam feridas no mesmo período. Os desastres rodoviários são uma das três principais causas de morte a nível mundial. Mais de 3.400 homens, mulheres e crianças são mortos todos os dias nas estradas do mundo enquanto andam a pé, de bicicleta ou a viajar em transportes motorizados.
A Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima, enquanto organização nacional que apoia vítimas de
criminalidade rodoviária, suas famílias e amigos, tem vindo a participar e a
divulgar eventos sobre a temática da Segurança Rodoviária promovidos por várias
entidades públicas e privadas (conferências, seminários, workshops e reuniões).
A associação aproveita esta oportunidade para alertar a opinião pública para a
importância de uma maior responsabilização e compromisso para a segurança
rodoviária, no sentido de reduzir a vitimação no contexto rodoviário,
divulgando a Folha Informativa APAV sobre Crimes Rodoviários (documento que
condensa informação de forma sumária e concisa, procurando responder a questões
essenciais):
https://apav.pt/apav_v3/images/folhas_informativas/fi_crimes_rodoviarios.pdf Devido á conjuntura, provocada pelo COVID19, em que
vivemos hoje em dia, este ano não se realizará qualquer tipo de evento como celebração
deste dia.
Contudo, é nosso dever
perceber a importância deste dia enquanto alerta para a prevenção rodoviária.
A Língua Gestual Portuguesa
A Língua Gestual
Portuguesa (LGP) foi reconhecida enquanto língua da comunidade surda portuguesa
pela Constituição da República em 1997, a 15 de novembro. A Comissão para o
reconhecimento e proteção da Língua Gestual Portuguesa e defesa dos direitos
das pessoas surdas foi criada também a 15 de novembro.
O Dia Nacional da
Língua Gestual Portuguesa comemora-se anualmente também a 15 de novembro. O
objetivo deste dia é promover a LGP para, garantir o respeito pelos direitos
das pessoas surdas e a importância na vida delas.
A língua gestual é a
forma de comunicação utilizada pelas pessoas surdas e por todos aqueles que
comunicam com elas. É produzida a partir dos movimentos das mãos, do corpo e
por expressões faciais, sendo a sua receção visual. Esta linguagem possui um
vocabulário especial e uma gramática própria.
Hoje em dia a maioria
dos programas televisivos apresentam linguagem gestual, contudo ainda há um longo
caminho a percorrer.
Neste dia, promovem-se
cursos e outras iniciativas especiais com o objetivo de valorizar esta
silenciosa linguagem.
A GNR relembra
também, a existência do serviço "SMS Segurança" (número 96 10 10 200)
para a receção de emergências de pessoas surdas ou com dificuldades auditivas.
Maria Beatriz 11ºA
sábado, 14 de novembro de 2020
Diabetes- a doença silenciosa
Comemorado no
dia 14 de novembro, o Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela International
Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) com o objetivo de dar resposta ao aumento alarmante de casos de diabetes
no mundo.
Em 2007
tornou-se num dia oficial de saúde da ONU, após aprovação das Nações Unidas em
dezembro de 2006.
Cerca de 400
milhões de pessoas no mundo sofrem de diabetes e 5 milhões morrem por ano
devido a esta doença. Um em dois adultos com diabetes não está diagnosticado.
670 mil milhões de dólares são gastos por ano com a diabetes, estimando-se que
em 2040 haja um aumento para 642 milhões de pessoas atingidas pela doença.
Portugal
posiciona-se entre os países europeus que regista elevadas taxas de prevalência
da Diabetes (cerca de 13,3% da população portuguesa) com idades compreendidas
entre os 20 e os 79 anos.
Uma das atividades
realizadas neste dia são as caminhadas pela diabetes.
Existem vários
tipos de diabetes como o Tipo 1, Tipo 2, Gestacional e outros, mas esses
ocorrem com menor frequência.
Os principais
objetivos da alimentação de uma pessoa com diabetes são obter um bom controlo
da glicemia, colesterol, triglicéridos, pressão arterial, atingindo e mantendo
um peso saudável, de forma a prevenir o aparecimento das complicações da
diabetes. Para ajudar a controlar estes fatores de risco, recomenda-se a
redução da ingestão de gordura e sal e o aumento da ingestão de fibra.
Diana Ferreira, 11.º A
Dia Mundial da Bondade
Segundo o dicionário "Bondade" é ...
1- Disposição natural que nos leva a fazer bem e nunca mal.
2- Qualidade do que é bom.
3- Boa índole.
4- Brandura, benevolência.
"bondade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/bondade [consultado em 14-11-2020].
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Em dia Mundial do Origami, vale a pena aprender.
Como definir Origami?
É uma arte japonesa de dobrar papel, criando obras de arte sem um único corte.
S. Martinho
O S. Martinho, comemorado a
11 de novembro, é um dos santos mais populares da igreja católica e está
associado a inúmeras tradições rurais, imortalizadas nos ditados/ provérbios
populares.
Eis alguns:
“No
dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.”
“Em
dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.”
“Martinho
bebe o vinho, deixa a água para o moinho.”
“Em
dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.”
“No
dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova
o teu vinho.”
Quando a castanha nasce, vem protegida por uma “capa” cheia de picos, é o chamado “ouriço da castanha”.
Quando se aproxima outubro / novembro, o ouriço abre, a castanha cai e podemos
comê-la crua, assada ou cozida. Há quem a utilize para fazer sobremesas, como
os famosos pastéis de castanha.
A castanha é um alimento
muito antigo, pois há informações que já na pré-História era consumida, muito
antes da batata.
A castanha é uma
extraordinária fonte de energia, rica em vitaminas C e B6 e em minerais –
potássio, fósforo e o magnésio. É também caracterizada por um baixo teor de
gordura.
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
O Saxofone e os saxofonistas
O som do saxofone foi inventado para produzir
um som pesado e de alta energia.
O instrumento
foi oficialmente revelado ao público numa exposição em Bruxelas em 1841.
De início, a maioria dos compositores afastou-se
do saxofone porque não entendeu o instrumento. Mais tarde, o saxofone tornou-se
uma voz importante em obras orquestrais.
Este
instrumento tem uma grande importância na música popular do século XX, e,
especificamente, no jazz.
Em Portugal
podemos ouvir alguns saxofonistas famosos como Carlos Martins, Rodrigo Amado,
Desidério Lázaro, João Mortágua e Ricardo Toscano.
No nosso concelho, temos o saxofonista César
Cardoso.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Dia Mundial do Cinema
No dia 5 de novembro
celebra-se anualmente o Dia
Mundial do Cinema.
O Cinema é também
conhecido como a Sétima Arte, uma designação dada pelo italiano Ricciotto
Canudo, em 1912.
A palavra cinema pode
ser definida como movimento gravado, pois trata-se de uma abreviatura de
cinematógrafo. O termo "cine", de origem grega, significa movimento,
e o sufixo "ágrafo" significa gravar.
As produções
cinematográficas exercem forte influência sobre as emoções humanas, levando
milhares de pessoas aos cinemas, produzindo riso, choro, medo ou outros
sentimentos a qualquer altura do dia.
Em 1895, Paris teve a
primeira sessão pública de cinema, que foi organizada pelos irmãos Auguste e
Louis Lumière, utilizando um aparelho chamado cinematógrafo. As imagens em
movimento foram projetadas numa tela para cerca de 30 espetadores.
A partir de então, o
cinema cresceu como forma de contar histórias, difundir a cultura e difundir o
conhecimento. O desenvolvimento de equipamentos e a evolução tecnológica
permitiram que a arte se aproximasse do público com cada vez mais realismo.
Em comemoração do Dia
Mundial do Cinema, os espaços culturais incentivam a apreciação da Sétima Arte
com exibição de filmes e exposições relacionadas com a história desta
manifestação artística.
O "Pão por Deus"
Celebrou-se no passado dia 1 de novembro, em
honra de todos os santos e mártires. o Dia de Todos os Santos. Este dia é
considerado uma festa, celebrada pelos crentes de várias igrejas da religião
cristã. A Igreja Ortodoxa celebra no primeiro domingo depois do Pentecostes,
fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como a Igreja Católica Oriental. A
Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo
significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Na Igreja Luterana, o dia é
celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são Santas
e também as que faleceram durante o ano. Na igreja cristã ocidental, a
celebração litúrgica começa na noite de 31 de outubro (Véspera do Dia de Todos
os Santos), e termina no final do Dia de Todos os Santos, dia 1 de novembro.
Inicialmente a comemoração regular começou em
13 de maio de 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo
romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires.
A data foi mudada para novembro quando o Papa
Gregório III dedicou uma capela em Roma a Todos os Santos e ordenou que eles
fossem homenageados no 1.° dia de novembro. Tudo indica que a mudança se deveu
ao facto de se comemorar um feriado idêntico na mesma data, na Inglaterra. Perante
isto. é possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos
tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a
Igreja cristã.
Antigamente todas as pessoas iam pedir o “Pão por Deus” porque
havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir. Normalmente as pessoas
punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e, quando chegavam
os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais alguma
coisa.
Nos Açores era
costume colocar o primeiro pão da fornada à porta para quem passa-se e tivesse
fome levar.
É também costume em algumas regiões, os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro.
Em
algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos
Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Estes bolinhos são
especialmente confeccionados para este dia, sendo à base de farinha e erva -doce
com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas
e nozes.
Em Portugal,
ainda se mantêm a tradição de, no dia de Todos os Santos, as crianças saírem à
rua em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitam
versos e recebem como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes,
amêndoas ou castanha, assim como doces e rebuçados, que colocam dentro dos seus
sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.
Em algumas
regiões do país conserva-se a tradição de os adultos terem mesa posta com iguarias
da época e andarem de casa em casa a petiscar e conviver.
A progressiva implementação do Halloween em Portugal é uma ameaça à continuidade do “Pão-por-Deus” pois vem substituir as tradicionais manifestações das tradições portuguesas que importa preservar pois fazem parte da nossa cultura.
Este ano
atípico, também afetou a comemoração e tradição do dia Todos os Santos, como
todas as tradições e festividades desde o inicio da pandemia provocada pelo
covid-19.
De modo que, as
crianças ficaram em casa, não indo pedir o “Pão por Deus” e a maioria das
famílias não se visitaram ou juntaram nas tradicionais partilhas.
As famílias
tentaram festejar o dia com mais contenção e adaptando às condições possíveis
com pequenas oferendas dentro da própria casa.
Estas
condicionantes provocadas pela pandemia tem exasperado muitas mudanças no
quotidiano das pessoas afetando principalmente a parte social, o, que é ainda
mais notório em dia de festas, comemorações ou tradições.
Beatriz, 11.º A
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
Dia da Dona de Casa
Comemorado
no dia 3 de novembro, o Dia da Dona de Casa é conhecido mundialmente como
“Housewife’s Day” tendo ganho mais popularidade nos últimos anos.
Não
se sabe ao certo a origem deste dia, mas suspeita-se que foi criado por uma
dona de casa. Esta é vista como uma mulher que tem como ocupação principal
trabalhar em casa e fazer as tarefas domésticas.
Há
tempos atrás o comum era ser dona de casa, porém com a evolução da sociedade as
mulheres passaram a estudar e a exercerem profissões que muitas vezes eram
desempenhadas por homens.
Hoje
em dia, muitas das responsabilidades domésticas das mulheres já são compartilhadas
com seus parceiros.
Há
mulheres lindas, bem vestidas, de profissões bem estabelecidas, de carreiras
brilhantes que despertam a ideia de serem perfeitas, realizadas e felizes, mas
que, no entanto, carregam dentro de si as mesmas frustrações de uma simples
dona de casa.
Este dia tem o objetivo de valorizar o trabalho e o esforço da mulher em tornar a casa num lar confortável e acolhedor.
Diana, 11.º A