O Dia Internacional dos Estudantes
celebra-se mundialmente a 17 de novembro em honra de um grupo de estudantes que
protestaram, em 1939, contra a ocupação nazi na Checoslováquia. Nesta data, as
forças nazis invadiram a sede da Federação Central de Estudantes Checoslovacos
matando dirigentes e levando centenas de estudantes para campos de
concentração. O Dia Internacional dos Estudantes foi estabelecido em
Londres em 1941, pelo Conselho Internacional de Estudantes.
Por norma esta data é aproveitada para
promover encontros entre estudantes de diferentes nacionalidades, de modo a
enaltecer a importância dos estudos e dos estudantes na construção da
sociedade.
Atualmente, atravessamos uma situação
pandémica o que implicou mudanças a nível escolar. Em Portugal, no início
da pandemia adotou-se o método de Ensino à Distância, isto é, aulas realizadas através
de plataformas online como o Zoom, de modo a que não houvesse contacto físico
com ninguém. Alguns estudantes tiveram certas dificuldades a adaptarem-se a
este novo sistema, pois não conseguiam gerir o seu tempo de estudo e de aulas
síncronas, tinham ambientes problemáticos em casa, não se conseguindo
concentrar ou inúmeras distrações como irmãos mais novos ou dispositivos
eletrónicos. Por outro lado, muitos estudantes desenvolveram e melhoraram as
suas capacidades intelectuais, visto que tinham mais apoio por parte dos
professores para o esclarecimento de dúvidas e estavam num ambiente de maior
conforto e segurança, as próprias casas.
No entanto, no ano letivo 2020/2021 as
aulas decorrem de forma presencial, embora alguns alunos possam ter de ir para
casa devido a situações de risco ou de contágio.
Em todo o país, as escolas elaboraram
planos de contingência e de auxílio caso haja risco de infeção por COVID-19.
Todos os alunos, funcionários e docentes têm que cumprir certas normas como o
uso de máscara em todo o recinto escolar, a desinfeção das suas mãos e mesa,
distanciamento mínimo, etc.
Muitos alunos mostram-se radiantes com o
regresso às aulas devido a ser um processo de aprendizagem mais facilitado do
ponto de vista de muitos, no entanto é sentido um clima de medo e insegurança
em todas as escolas.
Manuel Martins, aluno do 11.º ano da
Escola Básica e Secundária da Batalha, disponibilizou-se para falar um pouco da
sua experiência como aluno durante a pandemia.
Sente-se seguro no meio escolar?
MM- Sim, na escola são tomadas todas as medidas de
segurança impostas pela DGS, no entanto sinto-me um pouco desprotegido devido a
frequentar os transportes públicos e haver sempre um grande aglomerado de
alunos.
Pode me dar um exemplo de uma medida tomada pelos seus professores de modo
a reduzir o risco de contágio por COVID-19?
MM- A maioria dos meus professores opta por realizar
testes em formato digital para haver menos trocas de papéis, ou então colocam
os papéis em quarentena até não haver riscos.
Quais as vantagens das aulas presenciais? E das aulas online?
MM- Nas aulas presenciais consigo estar mais atento, pois
não tenho por exemplo o meu telemóvel sempre comigo, logo estou mais focado na
matéria dada pelo professor e estou rodeado dos meus amigos, o que me dá mais
motivação. Nas aulas online consigo gerir melhor o meu tempo, pois tenho menos
horas de aulas síncronas, no entanto senti uma sobrecarga de trabalhos da parte
de alguns professores.
Mariana Fonseca,11.ºA
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