segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Feliz Ano Novo

Que 2021 traga tudo o que cada um de nós deseja!
A concretização de novos projetos.
A saúde. A paz. A harmonia. A felicidade. O amor.
...


 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Vai cuidAR-TE… a ARTE dá saúde e bem-estar!

 


Nos tempos difíceis que atravessamos, o contacto com a Arte é um dos melhores remédios para ajudar ao nosso equilíbrio mental. Por isso, neste ano letivo, a Biblioteca escolheu a ARTE como fio condutor das suas atividades, especialmente nas duas escolas secundárias do Agrupamento.

Assim, realizaram-se ao longo do primeiro período várias atividades destinadas a chamar a atenção da comunidade escolar para os benefícios da Arte, começando pela criação de um vírus "bom" que disseminou a mensagem através de slogans como O que ARDE cura? Não! A ARTE cura!, Infeta-te com Literatura!, Uma peça musical imuniza-te contra o mal!, entre outros.


No mês de novembro, foram apresentados artistas que, confrontados com situações de doença ou de incapacidade, encontraram na Arte um meio para ultrapassarem as suas dificuldades, nas áreas da literatura (Hans Christian Andersen, Fernando Pessoa, Phillip K. Dick, Paulo Coelho, António Lobo Antunes…), da música (Mozart, Ray Charles, Seal, Camila Cabello,…), ou da pintura (Edvard Munch, Salvador Dalí, Frida Kahlo,…), e ainda filmes que retratam situações em que a Arte tem um papel fundamental no bem-estar.

Em dezembro destacaram-se artistas que foram perseguidos, presos ou exilados, por causa da sua arte ou da sua vida pessoal, mas que encontraram de novo na Arte um caminho para o seu bem-estar.




Paralelamente foi lançado um concurso de fotografia, intitulado FotogrfAR-TE, aberto a toda a comunidade escolar, e destinado a estimular a criatividade e o sentido de observação através de fotos relacionadas com os temas das exposições ("A Arte dá saúde e bem-estar" e "Coisas presas"). Este concurso irá prosseguir ao longo do ano, o mesmo acontecendo com outras atividades ligadas a esta temática, a começar pelos livros selecionados para a fase de escola do Concurso Nacional de Leitura.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Dia Internacional dos Direitos Humanos

 


O Dia Internacional dos Direitos Humanos é comemorado mundialmente a 10 de dezembro, tendo como objetivo homenagear o empenho de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e erradicar todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos independentemente do seu género, raça, religião, etc. A entrega do Prémio Nobel da Paz é realizada nesta data.

    A data em questão foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas. A Declaração Universal dos Direitos do Homem enumera os direitos humanos básicos de que todos os cidadãos devem dispor e está disponível para consulta em https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.

    Em Portugal, só a partir de 1998 é que a Assembleia da República reconheceu o valor da Declaração Universal dos Direitos do Homem passando-se também a comemorar esta data a nível nacional.

    Martin Luther King Jr., Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela, Jimmy Carter, Barack Obama, Malala Yousafzai, entre outras personalidades importantes destacaram-se pelos seus papéis fundamentais no campo da paz mundial em diversas áreas.

    Embora nos últimos anos tenha havido inúmeros progressos a nível dos direitos básicos do Homem, ainda existem muitas violações, tais como o direito à vida, visto que em muitos países há crimes punidos com execuções, a violência excessiva como os ataques terroristas, a escravidão que embora seja ilegal continua afetar milhões de pessoas em especial crianças, os maus tratos e as torturas, os julgamentos injustos e a privação de liberdade arbitrária, a repressão, entre outros.

Mariana Fonseca, 11ºA


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Timor - um pouco de história

 



Os primeiros contactos de portugueses com a ilha de Timor datam dos inícios do século XVI: após a conquista de Malaca e consequente domínio dos mares e do comércio da Insulíndia, o sândalo atraiu navegadores portugueses, que terão chegado à ilha por volta de 1514; em 1556, chegavam os primeiros missionários.
A conquista foi lenta, tendo encontrado numerosos obstáculos, desde as resistências locais até aos ímpetos expansionistas de outras nações asiáticas e à conquista holandesa. Portugal ficaria senhor de metade da ilha, não sem alguns problemas de soberania, que deram origem a "guerras de pacificação".
Na Segunda Guerra Mundial a colónia foi invadida e ocupada pelos japoneses. Entre 1942 e 1945, o território foi palco de combates.

Com o fim da guerra, Portugal readquiriu o domínio sobre Timor, nem mesmo as guerras nas colónias africanas encontraram eco em Timor.

A razão para a ausência de sentimentos ou movimentos defensores da independência da colónia poderá residir no facto de o domínio português ter funcionado, ao longo de séculos, como aglutinador de vários povos e defensor da identidade étnica, cultural e política da região face aos vários expansionismos em ação na Insulíndia; além disso, a presença portuguesa não assumiu um carácter de exploração económica, visto que a precária economia timorense era dominada por uma pequena burguesia de origem chinesa, há muito estabelecida no território.

Após o 25 de abril de 1974 a vida política timorense tornou-se ativa, embora seja notório o atraso com que o novo poder se apresentou a tomar as rédeas do governo local.

A liberdade de formação de partidos políticos, prontamente aproveitada, permitiu o aparecimento de diversas formações partidárias, entre outras referem-se as mais importantes: a União Democrática Timorense (UDT); a Associação para a Integração de Timor na Indonésia (AITI) e a Frente Revolucionária de Timor Leste (FRETILIN), partidária da independência imediata.

domingo, 6 de dezembro de 2020

VIH - o vírus da imunodeficiência

 


A 1 de dezembro celebrou-se o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA e  a comunidade mundial manifestou o seu apoio às pessoas que vivem com o VIH (vírus da imunodeficiência humana), recordando todos aqueles que perderam a vida devido ao vírus da SIDA.

    O vírus da imunodeficiência humana (VIH) foi descoberto nos anos 80, o qual ataca o sistema imunitário e destrói as suas defesas, enfraquecendo a sua capacidade de combater infeções e doenças. Apesar de ainda não existir cura, é possível viver uma vida saudável com os tratamentos adequados. Antigamente era vista como uma doença mortal, sendo hoje uma doença crónica.

    Em 2020, o tema escolhido para o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA apela à “solidariedade mundial e responsabilidade partilhada”, tanto mais que no contexto da pandemia de COVID-19 tem sobressaído a importância do mundo estar unido, com uma liderança determinada por parte dos governos e das comunidades para sustentar e ampliar o acesso a serviços essenciais, incluindo prevenção e despistagem do VIH e respetivos tratamento e cuidados.

    Atualmente, contabilizam-se cerca de 38 milhões de casos de pessoas que vivem com o VIH, 67% dos quais habitam na Região Africana da Organização Mundial de Saúde, sendo que em 2019, foram infectadas mais de 1 milhão de pessoas pelo VIH. Na Região Africana, as novas infecções devidas ao VIH e os óbitos associados à SIDA não estão a baixar suficientemente depressa para cumprir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que visa por fim à epidemia de SIDA até 2030.

    81% das pessoas que vivem com o VIH estão cientes da sua situação, sendo que  entre elas, 70% dos adultos e 53% das crianças estão a receber terapêutica anti-retroviral (TAR) vitalícia, assim como 85% das grávidas e das mães a amamentar, protegendo não só a saúde delas como ainda evitando a transmissão do VIH aos seus recém-nascidos. O estigma e a discriminação continuam a constituir barreiras no que diz respeito ao acesso a serviços de saúde.

Em Portugal, a zona metropolitana de Lisboa é a região com maior número de casos associados à infeção por VIH. Em 2019, Portugal conseguiu atingir todas as medidas traçadas pela ONU na luta contra este vírus, no entanto Portugal continua a apresentar a terceira maior taxa de incidência de infeções por VIH na União Europeia. Atualmente, os homens representam 71,2% dos infetados e as mulheres 28,8%, destacando que 55,8% dos infetados tiveram diagnóstico tardio, sendo a maior causa de infeção a prática de sexo heterossexual não protegido.

     Embora nem todas as pessoas infetadas por VIH apresentem sintomas, os mais comuns são cansaço, aumento dos gânglios linfáticos, diarreia, entre outros. O VIH encontra-se nos fluídos (sémen, fluídos vaginais e anais, sangue e leite materno) das pessoas infetadas. Por norma o VIH transmite-se através de relações sexuais (orais, anais e vaginais) não protegidas, mas também através da partilha agulhas ou de outro material cortante e ainda por mães portadoras da doença, aos seus filhos. Nos dias de hoje é possível ter uma gravidez e filhos saudáveis mesmo sendo portador de VIH, no entanto há risco de transmissão de doença caso não sejam feitos os tratamentos para a prevenção da mesma. O VIH não se transmite através de beijos, saliva, contacto com pele intacta/saudável, espirros, partilha de sanitas, banheiras, toalhas, talheres ou piscinas, nem por contacto com animais e insetos.

    A prevenção é a medida mais eficaz de combate à doença, para isso aconselha-se o uso correto de preservativo em todos os tipos de sexo; a utilização de “dental dams” na prática de sexo oral; a aplicação de lubrificantes à base de água por reduzirem o risco de fissuras vaginais ou anais causadas por fricção ou secura e evitarem que o preservativo se rompa; o uso de material pessoal e descartável para consumo de drogas injetáveis; fazer o rastreio da doença pelo menos uma vez na vida.

   

Mariana Fonseca, 11ºA

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

1.º de dezembro - Restauração da Independência


Restauração da Independência de Portugal deu-se a 1 de dezembro de 1640, após 60 anos de domínio filipino, sendo um feriado nacional. Este golpe de estado foi chefiado por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados, alastrando-se por todo o Reino. O povo português estava descontente com a governação castelhana e com a sua tentativa de anular a independência do Reino de Portugal, pondo um fim à União Ibérica e à Dinastia Filipina.

Consequentemente, instaurou-se a 4ª Dinastia Portuguesa, conhecida como “A casa de Bragança”, com a aclamação de D.João IV, no entanto esta só foi reconhecida em 1668. O novo rei não foi aclamado como o esperado, pois o povo aguardava o regresso de D.Sebastião.

 D.João IV focava-se na ideia do Quinto Império, tentando relacionar as glórias do passado e vitórias do futuro, estabelecendo uma política externa baseada em alianças com os países inimigos de Castela. A monarquia dual da dinastia filipina terminou com o Tratado de Lisboa em 1668.


Em Lisboa, na Praça dos Restauradores, encontra-se um monumento dedicado à Restauração da Independência Nacional. Aqui é costume comemorar-se este dia com honras de estado. Este ano, devido à situação pandémica em que nos encontramos, as celebrações decorreram de uma forma mais restrita com uma duração de 12 minutos e sem discursos.

Mariana Fonseca 11.ºA