O Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós
realizou, entre os dias 4 e 7 de fevereiro, uma viagem a Praga, a capital da
República Checa, cuja beleza e singularidade deixou memórias bem queridas em
todos os que participaram. Foram visitados diversos lugares conhecidos, desde o
centro histórico da cidade até ao bairro judeu, passando por todas as ruas
únicas e cheias de vida que este lugar tem para oferecer.
No curso dos (quase) quatro dias fora do país, os
sentimentos foram sobretudo de encanto, felicidade e muita diversão, ao
passearmos por Praga e depararmo-nos com toda vida que anima esta célebre
capital europeia, que, segundo notámos, tem uma qualidade de vida elevada
apesar dos tempos passados em que esteve sob um regime comunista. Muitos dos
factos e curiosidades importantes sobre o povo, a cultura e a história da
República Checa foram-nos explicados pela nossa simpática guia, de
nacionalidade checa que falava português do Brasil e que nos ajudou a
compreender melhor o contexto da cidade onde nos encontrámos. De facto, foi uma
visita deveras agradável e todos a adoraram.
Por outro lado, as opiniões sobre a comida checa e típica
do centro da Europa dividiram-se, apesar de a doçaria checa ter muito para
oferecer. Foi uma experiência única que nos deu a conhecer a vida de europeus,
tal como nós, noutra região deste continente. Não obstante as diferenças
culturais, todos estamos unidos pela União Europeia e por princípios comuns,
como o Direito Europeu infere.
Praga é, acima de tudo, uma cidade cheia de contrastes em
termos de arquitetura, arte e costumes, devido a todas as influências alemãs e
russas. O hotel onde ficámos, o Hotel Amaralis, a poucos metros da Praça
Venceslau, cuja beleza dos seus edifícios tons de pastel de diferentes épocas
históricas transmite a sensação de um povo culturalmente rico e diversificado.
De entre os lugares que visitámos destaco a Praça
Venceslau, a ponte Carlos (principalmente à noite, toda iluminada), diversas
ruas conhecidas, o bairro judeu, o Castelo de Praga, o monte Petrin e a
catedral de S. Vito, para além de outras atrações que nos deixaram encantados e
com muitas recordações. Andámos
principalmente de metro e elétrico, vivendo o quotidiano da maioria dos checos
nestes dias fora, mas também andámos bastante a pé, o que foi agradável
considerando o tempo que esteve que, embora frio, foi suficientemente bom, para
além de podermos ver de perto os hábitos e costumes checos, por vezes tão
diferentes dos nossos.
Em suma, foi uma viagem incrível e maravilhosa, que nos
incutiu conceitos de cidadania europeia e que nos ensinou
Beatriz Fernandes
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