No âmbito da disciplina de Matemática foi
proposto aos alunos a atividade “Ecos da Matemática”. Esta consiste numa
procura de associações à Matemática na área da literatura, música, entre
outras.
Neste sentido apresenta-se mais um trabalho
realizado por um grupo de alunos do décimo primeiro ano da Escola Secundária de
Porto de Mós.
“Compro dois cachorros-quentes e degluto-os em meia dúzia de dentadas, e só nesse momento me apercebo de que não comi o dia inteiro, o que traz à memória o almoço – e o fiasco com Vanessa LeGrande.
Afinal,
o que passou ali? Quero dizer, tens fama de seres irascível com os repórteres,
mas aquilo não passou de uma cena muito amadorística, procuro mentalizar-me.
Estou
apenas cansado, justifico. Sobrecarregado. Penso na digressão e parece que o
terreno musgoso sob os meus pés se abre e começa a zumbir.
Sessenta
e sete noites. Faço um esforço de mentalização. Sessenta e sete noites não são
nada. Tento dividir o número, fracioná-lo, fazer algo para torná-lo mais
pequeno, no entanto, nada é divisível por sessenta e sete em partes iguais.
Então, começo a separá-lo. Catorze países, trinta e nove cidades. Algumas
centenas de horas dentro de um autocarro de digressão. Contudo, a matemática só
acelera o zumbido e começo a sentir vertigens. Agarro-me a um tronco de árvore
e passo a mão pela casca, que me recorda o Oregon e, pelo menos, aproxima por
instantes a terra.”
Forman, Gayle (2011). Espera por mim, Lisboa: Editoral Presença, 33-34pp.
Pesquisa realizada por:
§ Bruna
Moleano nº6 11ºA
§ Carla
Martinez nº7 11ºA
§ João
Freitas nº17 11ºA
§ Margarida
Girão nº18 11ºA
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