O poeta respira o veneno que o mantém alerta à caneta e à folha de
papel que prescreve os horrendos pesadelos da janela de vidros escuros da sua
casa Azul cor de mel.
No mais seguro dos inseguros pensamentos, acaba encurralado no seu
próprio saber.
Tal
desilusão seria se o que ele imagina não se coadunasse às suas filosofias!
As
suas consonâncias arrematavam todos os possíveis contraditores e pensamentos
vulgares.
No núcleo do seu coração, não existiria senão um apertado fôlego
repetidor de pura incompreensão. Um fôlego de crítica àquilo que nem merece ser
criticado. O viver ou ser vivido!
Diogo
Correia
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