Os alunos do 11º ano do
Agrupamento de Escolas de Porto de Mós (AEPMOS) - Escolas Secundária de
Porto de Mós e Secundária de Mira de Aire - foram, no âmbito das
disciplinas de Português e Filosofia, no passado dia 10 de março, a Lisboa.
Este ano, por variados fatores, a habitual visita de estudo a Sintra foi
substituída por algo bastante diferente, tanto ou mais interessante, certamente.
De manhã, assistimos a uma
reunião plenária na Assembleia da República. Curiosamente um dos assuntos
discutidos nesta mesma reunião foi o nosso sistema de ensino superior, no que
diz respeito ao valor das propinas cobradas nas universidades e institutos
portugueses. Para além de vermos mais de perto algumas figuras bastante
familiares da área da política, pudemos também observar um pouco mais do
quotidiano do hemiciclo e ainda analisar com mais atenção o discurso político e
o seu uso da retórica.
Ter a oportunidade de ir à
Assembleia é ter a oportunidade de contactar mais diretamente com uma realidade
que passa muitas vezes ao lado da grande maioria dos cidadãos, o que, de certa
forma, é muito desolador. Afinal de contas, é nestas reuniões, é na Assembleia
da República, que se decidem as alterações que devem, ou não, ser feitas à
governação das diferentes áreas importantes para o país.
Já no Miradouro de S.
Pedro de Alcântara, com aquela vista maravilhosa sobre o Castelo de S. Jorge e
toda a cidade envolvente, almoçámos e pudemos passear um pouco, desfrutando do
excelente bom tempo que se fez sentir e de toda a calma que aquele espaço
transmite.
Da parte da tarde, fizemos
um passeio literário pelo Chiado, acabando no Cais do Sodré. Este conceito de
passeios literários, na minha perspetiva, é uma boa forma de cativar os alunos
para o estudo das obras literárias que fazem parte do programa de Português.
Neste, em concreto, observámos vários edifícios e espaços exteriores que
são mencionados na obra Os
Maias de Eça de Queirós, obra
que estamos neste momento a estudar. Não posso deixar de fazer um grande elogio
ao profissionalismo e simpatia dos guias, pois isso é meio caminho andado para
o sucesso destas viagens.
É quase impossível fazer
um balanço negativo destas iniciativas dos professores. Devo até frisar que os
que organizam estas visitas de estudo têm muito mérito, uma vez que, enquanto
educadores, procuram dinamizar e tornar mais apelativos determinados conteúdos
que são lecionados, o que mostra que para o professor não é apenas importante
dar a matéria, mas também fazer os possíveis para que os alunos gostem da mesma.
Termino com um
agradecimento aos nossos professores, em meu nome e em nome de todos os meus colegas,
pelo dia que passámos e pela partilha de conhecimento de que pudemos usufruir.
Catarina Durão, 11ºA
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