terça-feira, 21 de março de 2017

E os alunos do AEPMOS foram “Gouvarinhar-se” para a capital…



Os alunos do 11º ano do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós (AEPMOS) -  Escolas Secundária de Porto de Mós e Secundária de Mira de Aire -  foram, no âmbito das disciplinas de Português e Filosofia, no passado dia 10 de março, a Lisboa. Este ano, por variados fatores, a habitual visita de estudo a Sintra foi substituída por algo bastante diferente, tanto ou mais interessante, certamente.
De manhã, assistimos a uma reunião plenária na Assembleia da República. Curiosamente um dos assuntos discutidos nesta mesma reunião foi o nosso sistema de ensino superior, no que diz respeito ao valor das propinas cobradas nas universidades e institutos portugueses. Para além de vermos mais de perto algumas figuras bastante familiares da área da política, pudemos também observar um pouco mais do quotidiano do hemiciclo e ainda analisar com mais atenção o discurso político e o seu uso da retórica.
Ter a oportunidade de ir à Assembleia é ter a oportunidade de contactar mais diretamente com uma realidade que passa muitas vezes ao lado da grande maioria dos cidadãos, o que, de certa forma, é muito desolador. Afinal de contas, é nestas reuniões, é na Assembleia da República, que se decidem as alterações que devem, ou não, ser feitas à governação das diferentes áreas importantes para o país.
Já no Miradouro de S. Pedro de Alcântara, com aquela vista maravilhosa sobre o Castelo de S. Jorge e toda a cidade envolvente, almoçámos e pudemos passear um pouco, desfrutando do excelente bom tempo que se fez sentir e de toda a calma que aquele espaço transmite.
Da parte da tarde, fizemos um passeio literário pelo Chiado, acabando no Cais do Sodré. Este conceito de passeios literários, na minha perspetiva, é uma boa forma de cativar os alunos para o estudo das obras literárias que fazem parte do programa de Português. Neste, em concreto,  observámos vários edifícios e espaços exteriores que são mencionados na obra Os Maias de Eça de Queirós, obra que estamos neste momento a estudar. Não posso deixar de fazer um grande elogio ao profissionalismo e simpatia dos guias, pois isso é meio caminho andado para o sucesso destas viagens.
É quase impossível fazer um balanço negativo destas iniciativas dos professores. Devo até frisar que os que organizam estas visitas de estudo têm muito mérito, uma vez que, enquanto educadores, procuram dinamizar e tornar mais apelativos determinados conteúdos que são lecionados, o que mostra que para o professor não é apenas importante dar a matéria, mas também fazer os possíveis para que os alunos gostem da mesma.

Termino com um agradecimento aos nossos professores, em meu nome e em nome de todos os meus colegas, pelo dia que passámos e pela partilha de conhecimento de que pudemos usufruir.

         



                                                                                                 
Catarina Durão, 11ºA

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