terça-feira, 14 de março de 2017

O 7º ano entre as Grutas da Moeda e Constância


Adorei a visita de estudo à Gruta da Moeda e ao Centro de Ciência Viva de Constância.
Na parte da manhã fomos buscar os alunos de Mira de Aire e depressa chegámos às Grutas da Moeda. Primeiro, lanchámos e depois entrámos. Como era permitido, tirámos fotos e preenchemos um questionário, mas sempre a vermos as maravilhas da gruta.
Depois de sair da gruta, fomos a uma loja e a uma sala para ver um vídeo sobre os calcários e a história do Maciço Calcário Estremenho. À volta desta sala, em armários de vidro, estavam amostras de rochas, minerais e metais de todo o mundo. Alguns destes muito valiosos e preciosos. Passámos a outra sala e vimos coisas ao microscópio, vimos uma experiência de como se formam dobras e outra com a reação de solos permeáveis e impermeáveis à água, como se fosse a chuva, a infiltração e a escorrência. Vimos também, nessa sala, uma maqueta tridimensional do Maciço Calcário Estremenho, a que pertence o distrito de Leiria.
Depois desta parte da visita fomos em direção a Constância, almoçámos junto ao rio com chuviscos e tempo para lançar umas pedras à água.
Deslocámo-nos em direção ao Centro de Ciência Viva e aí entrei num avião de treino antigo. A primeira coisa de que mais gostei na visita. Andei à roda e às voltas numa espécie de esfera formada com ferros e com uma cadeira no meio – o Giroscópio. Um senhor ia-a rodando para os lados, para baixo e para cima e, no final, fiquei um bocado tonto, mas gostei bastante.
Observámos também uma representação do sistema solar que, a partir de Marte, tinha bastante distância entre os planetas, de acordo com as proporções. Da nossa galáxia, Via Láctea, vimos uma representação que tinha as estrelas em forma de pequenas esferas metálicas brilhantes e a nossa estrela, o Sol, estava destacado por estar enfiado para dentro de um buraco num dos braços. Tudo muito bem explicado por uma especialista.
Por fim o que mais gostei, uma sala redonda com o teto como abóbada de uma igreja, o Planetário que permitia fingir meio da superfície curva da Terra. Aí, “durante a noite”, vêm-se estrelas e outros astros mas, o mais fabuloso de tudo, é que, se estivesse no futuro, poderia acreditar que tinha estado noutra galáxia, a nossa vizinha Andrómeda, na Lua e em muitos outros sítios impossíveis de imaginar. Naquela sala não havia segredos, porque tudo o que alguém dissesse, mesmo que baixinho, ouvia-se em qualquer lado. Nessa sala, como já referi e não vale a pena repetir, vivemos grandes experiências.
Para concluir, digo apenas que foi um grande dia e que quero mais visitas de estudo, mesmo que tenha de fazer trabalhos sobre elas.


                                                          
César Pires – 7.º Ano , Turma A

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