O Dia Internacional para
a Redução de Catástrofes instituído
em 1989 pela Assembleia Geral das Nações Unidas pretende chamar a atenção de todos os Estados
para a necessidade de adotarem políticas que visem a prevenção e a redução de danos
humanos e materiais, diretamente causados pela ocorrência de desastres
naturais. É uma forma de promover uma cultura global de redução dos danos
causados por desastres e de como as pessoas e comunidades estão a preparar-se para
reduzir este riscos.
Um desastre natural ocorre quando um evento físico muito perigoso
(tal como um sismo, desabamento, furacão, inundação, incêndio)
provoca diretamente ou indiretamente danos à propriedade, ou faz um grande
número de vítimas, ou destruição de bens.
Eis as 10 piores catástrofes naturais da História.
CHEIAS NA CHINA, 1931: 4 MILHÕES DE
MORTOS
A inundação do rio Amarelo, na China, é considerada
o desastre natural mais mortal da História. Deixou cerca de 4 milhões de mortos
(durante a cheia ou por causa das doenças provocadas pelo desastre).
SECA NA ÍNDIA, 1900: 3,25 MILHÕES
As secas na Índia são relativamente comuns desde o
século XVII. A maior dessas tragédias aconteceu no ano 1900, no norte do país.
Estima-se que tenham morrido aproximadamente 3,25 milhões de cidadãos indianos.
TERREMOTO EM SHAANXI, CHINA, 1556:
830 MIL MORTOS
Embora não tenha sido o mais intenso da História, o
tremor que atingiu a província de Shaanxi, na China, em 23 de janeiro de 1556,
é um dos maiores já registados. Sem qualquer forma de prevenção a terremotos,
as cidades foram arrasadas.
CICLONE NA ÍNDIA, 1970: 500 MIL
MORTOS
Nunca houve ciclone tropical tão devastador. O Bhola
surgiu na baía de Bengala e deixou de 300 mil a 500 mil mortos em Bangladesh e
na Índia. Com ventos de 222 km/h, causou grandes prejuízos.
TSUNAMI NA INDONÉSIA, 2004: 280 MIL MORTOS
Um dos maiores desastres naturais foi causado por um
terremoto de 9 pontos na escala Richter, na Indonésia. Quase 300 mil habitantes
faleceram devido à destruição causada pelo tsunami, cujas ondas alcançaram 800
km/h.
TERREMOTO
EM ANTIOQUIA, 526: 250 MIL MORTOS
Quase ninguém sobreviveu quando um tremor atingiu a
metrópole bizantina na Síria. O que não foi ao chão imediatamente terminou
carbonizado no incêndio que se seguiu. Durante 18 meses, foram sentidos
tremores secundários.
TSUNAMI EM
LISBOA, 1755: 100 MIL MORTOS
A capital portuguesa e várias cidades litorais do
país foram devastadas por um terremoto, seguido de um tsunami com ondas de mais
de 6 metros. O tremor, de 8,7 pontos na escala Ritcher, deu ao marquês de
Pombal a possibilidade de reconstruir Lisboa.
ERUPÇÃO
NA INDONÉSIA, 1883: 35 MIL MORTOS
Depois de uma semana de erupções, o monte Krakatoa,
na Indonésia, atingiu o seu auge no dia 27 de agosto. Foi quando aconteceram
quatro explosões, sendo que a última pôde ser ouvida a mais de 4.800 quilómetros.
As detonações arremessaram rochas a mais de 80 quilómetros de altura.
FURACÃO
NO CARIBE, 1780: 27 MIL MORTOS
Também conhecido como Furacão de São Calixto, arrasou várias ilhas do Caribe. Ocorreu durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos, afundou dezenas de navios ingleses e franceses posicionados na região.
ERUPÇÃO EM POMPEIA, 79 D.C: 16 MIL MORTOS
Foi uma das mais conhecidas e
catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. Em 19 horas, o Vesúvio
arrasou tudo à sua volta. Uma chuva de cinzas e rochas soterrou as cidades de
Pompeia e Herculano.
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