Passaram setenta e quatro anos desde que foi
proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta declaração tinha
como objetivo garantir a paz e a segurança em todas as nações. Atualmente, um
dos problemas mais graves ao nível mundial é o dos refugiados. Milhares de
pessoas veem-se obrigadas a abandonar o seu país por razões económicas,
políticas e até ambientais.
De facto, a falta de oportunidades, agravada
por regimes ditatoriais que oprimem aqueles que discordam das suas ideias, leva
muitos a arriscarem a travessia do Mediterrâneo, por exemplo, em direção à
Europa.
No artigo 13.º da Declaração dos Direitos
Humanos, diz-se que todas as pessoas têm o direito de abandonar o país em que
se encontram, incluindo o seu, e o direito de regressar.
É lamentável que tantos milhares de pessoas
acabem por morrer no mar depois de terem sido pagas elevadas quantias a
traficantes, na esperança de chegarem a países onde consigam ter um mínimo de
condições de vida. É o caso de muitos refugiados sírios que desejam chegar à
Grécia, à Itália, à Alemanha… A Europa devia adotar medidas concretas para
evidenciar que tragédias como aquelas que se têm verificado não se repitam no
futuro. O direito à alimentação, ao vestuário, ao alojamento e à saúde são
direitos fundamentais de todo o ser humano.
Muitas vezes, nem nos apercebemos de que
muitos não veem respeitados esses direitos básicos.
Todos nós temos mais que o suficiente, mas os
refugiados arriscam a sua vida para terem o indispensável.
Tiago
Bartolomeu 11.ºA n.º 26
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