segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um olhar sobre a Visita ao Porto…


                No âmbito das disciplinas de Biologia, Português e Psicologia realizou-se no passado dia 17 de abril uma visita de estudo à cidade do Porto. 
            A visita destinava-se aos alunos do 11º e 12º anos de escolaridade.
            No período da manhã realizámos uma breve passagem pela zona baixa da cidade do Porto, dirigindo-nos, de seguida, para a Fundação Serralves. Aí participámos na atividade “Conversas no Museu” no Museu de Arte Contemporânea desta fundação. Esta atividade incluía uma visita guiada à exposição “Locus Solus”, impressões de Raymond Roussel. A exposição contemplava obras de diversos artistas surrealistas conceituados como Salvador Dali, Marcel Duchamp e Max Ernst, que se basearam nas obras de Roussel (especialmente na obra “Impressões de África”) para criar arte. Além desta exposição havia ainda outras duas exposições que não tivemos oportunidade de visitar. Uma breve passagem pelos magníficos jardins permitiu-nos observar as diferentes espécies vegetais e descansar um pouco.
            Simultaneamente, um grupo mais reduzido de alunos teve a oportunidade de visitar a Casa da Música, que nasceu do lápis do arquiteto holandês Rem Koolhaas, de deambular pelos corredores e salas daquele “diamante em bruto”. Este edifício é um poliedro irregular marcado pelas cores dourado e prateado que simbolizam a riqueza do ouro e da prata, foi inaugurado há sete anos e foi logo considerada uma das sete maravilhas da arquitetura mundial. Felizmente tivemos oportunidade de visualizar o ensaio da orquestra residente da Casa da Música, da qual faz parte um músico de Alcobaça considerado o maior tubista nacional, Sérgio Carolino.
            Da parte da tarde voltámos ao centro da cidade para visitar a Livraria Lello. O edifício da livraria é de arquitetura neogótica e a história desta livraria remonta a 1869.
           
Seguidamente dirigimo-nos para o IPATIMUP, (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto) – Laboratório Aberto, onde realizamos a atividade prática “O Código da Vida – O Criminoso”. Começámos por ser elucidados sobre as Ciências Forenses tendo sido desmistificados algumas ideias pré concebidas pelas séries policiais. Procedemos a uma simulação de uma possível cena de crime: recolhemos impressões digitais e amostras de sangue. Depois de um breve intervalo dirigimo-nos ao laboratório onde nos foi explicada a técnica Eletroforese (utilizada na análise e comparação de diferentes amostras de ADN). Posteriormente colocámos a técnica em prática. Para tal fomos divididos em 6 grupos tendo 5 uma amostra de ADN dos suspeitos e outro uma amostra de ADN recolhida no local do crime. O nosso objetivo era, através da comparação dos ADN, descobrir o criminoso mais provável.


 

            Na minha opinião, apesar dos contratempos que existiram quer a nível meteorológico quer a nível da gestão do tempo, a visita foi produtiva na medida em que nos debruçámos sobre as áreas que estudamos no contexto de aula” Catarina Pinheiro, nº6, 11ºB


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