No âmbito das disciplinas de Biologia,
Português e Psicologia realizou-se no passado dia 17 de abril uma visita de
estudo à cidade do Porto.
A visita destinava-se aos alunos do
11º e 12º anos de escolaridade.
No período da manhã realizámos uma
breve passagem pela zona baixa da cidade do Porto, dirigindo-nos, de seguida,
para a Fundação Serralves. Aí participámos na atividade “Conversas no Museu” no
Museu de Arte Contemporânea desta fundação. Esta atividade incluía uma visita
guiada à exposição “Locus Solus”, impressões de Raymond Roussel. A exposição
contemplava obras de diversos artistas surrealistas conceituados como Salvador
Dali, Marcel Duchamp e Max Ernst, que se basearam nas obras de Roussel
(especialmente na obra “Impressões de África”) para criar arte. Além desta
exposição havia ainda outras duas exposições que não tivemos oportunidade de
visitar. Uma breve passagem pelos magníficos jardins permitiu-nos observar as
diferentes espécies vegetais e descansar um pouco.
Simultaneamente, um grupo mais
reduzido de alunos teve a oportunidade de visitar a Casa da Música, que nasceu
do lápis do arquiteto holandês Rem Koolhaas, de deambular pelos corredores e
salas daquele “diamante em bruto”. Este edifício é um poliedro irregular
marcado pelas cores dourado e prateado que simbolizam a riqueza do ouro e da
prata, foi inaugurado há sete anos e foi logo considerada uma das sete
maravilhas da arquitetura mundial. Felizmente tivemos oportunidade de
visualizar o ensaio da orquestra residente da Casa da Música, da qual faz parte
um músico de Alcobaça considerado o maior tubista nacional, Sérgio Carolino.
Da parte da tarde voltámos ao centro
da cidade para visitar a Livraria Lello. O edifício da livraria é de
arquitetura neogótica e a história desta livraria remonta a 1869.
Seguidamente dirigimo-nos para o
IPATIMUP, (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do
Porto) – Laboratório Aberto, onde realizamos a atividade prática “O Código da
Vida – O Criminoso”. Começámos por ser elucidados sobre as Ciências Forenses
tendo sido desmistificados algumas ideias pré concebidas pelas séries
policiais. Procedemos a uma simulação de uma possível cena de crime: recolhemos
impressões digitais e amostras de sangue. Depois de um breve intervalo
dirigimo-nos ao laboratório onde nos foi explicada a técnica Eletroforese
(utilizada na análise e comparação de diferentes amostras de ADN).
Posteriormente colocámos a técnica em prática. Para tal fomos divididos em 6
grupos tendo 5 uma amostra de ADN dos suspeitos e outro uma amostra de ADN
recolhida no local do crime. O nosso objetivo era, através da comparação dos
ADN, descobrir o criminoso mais provável.
“Na
minha opinião, apesar dos contratempos que existiram quer a nível meteorológico
quer a nível da gestão do tempo, a visita foi produtiva na medida em que nos debruçámos
sobre as áreas que estudamos no contexto de aula” Catarina Pinheiro, nº6, 11ºB
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