Deambulando
Vagueando sem rumo pela Corredoura
Avisto
uma senhora,
Pobre
coitada atrás dum cão,
Muito provavelmente irá dar-lhe um
sermão!
Consigo
sentir um cheiro no ar,
Deve
ser a minha vizinha, a fazer um bolo!
Já
não consigo esperar,
De
lá, já não tiro o olho.
Apesar
desta minha concentração,
Distraio-me
com o maldito do bicho,
Atrás
vem a dona, com um pau na mão,
Preparada
para lhe bater, por puro capricho.
Depois
deste pequeno acontecimento,
Vem
o meu pai para me chatear,
Porque
diz que vou ter de o ajudar
Mesmo
vendo que estou ocupado, de momento.
Eu
estou a ajudar, da melhor maneira que consigo,
A
pequena tarefa de agarrar na lanterna, foi-me atribuída.
Ainda
assim, consegue reclamar, e mostrar o umbigo
E
dizer que a minha mente deve estar obstruída!
Com
o trabalho finalizado
Dirijo-me
para a cozinha
Apesar
de um pouco chateado
Acalmo-me
com a minha mãe a acariciar a minha carinha
Afonso David, N.º 1, 12.ºB
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