2º e 3º Períodos - Secundária
Visita de estudo à Coelho da Silva
No passado dia 25 de Fevereiro os
alunos da turma do 10º do Curso profissional de Técnico de Gestão e os alunos do
2ºano do CEF de Empregado Comercial fizeram uma visita de estudo à fábrica de
telha cerâmica – CS , Coelho da Silva - que é: líder
na produção de telhas; líder na produção de acessórios; líder em qualidade,
dispõe da tecnologia de produção mais avançada do sector e tem uma
produção anual superior a 48 milhões de peças.
Foi uma tarde de aprendizagem
fora da escola onde ficámos a conhecer a forma como esta empresa consegue, em
tempos de crise económica como a que se vive no país, esgotar toda a sua
produção. Descobrimos as várias fases do processo de fabrico das
telhas e constatámos o grau de automatização da empresa Coelho da Silva.
Aprender assim é mais agradável
do que nas aulas. Foi muito bom.
Agradecemos à empresa Coelho da
Silva a oportunidade que nos deu de enriquecermos os nossos conhecimentos sobre
a organização e gestão de uma empresa.
Alunos do CEF - Empregado Comercial - 2010 /2011 ( Turma 9º-
2A )
Aqui há talento ! É uma aluna do 8ºano que faz esta análise ao poema...
Parabéns !
LÍRIO
ROXO
Viajei por toda a
terra
Desde o norte até ao
sul;
Em toda a parte do
mundo
Vi mar verde e céu
azul
Em toda a parte vi
flores
Romperem do pó do
chão,
Universais, como as
dores
Do mundo
Vi sempre estrelas
serenas
E as ondas morrendo em
espuma.
Todo o Sol um Sol
apenas,
E a Lua sempre só
uma.
Diferente de quanto
existe
só a dor que me
reparte.
Enquanto em mim morro
triste,
Nasço alegre em toda a
parte.
António Gedeão, Poesia
Completa
Texto Narrativo/Literário - "Lírio Roxo"
Como um simples lírio roxo pode desencadear uma complexa tarefa - a de o
compreender, contemplar, interpretar. Se, por um lado, podemos dizer que provém
de uma Natureza bela, sofisticada e encantadora, divina por si só, também
podemos contradizê-lo ao dizer que provém de uma Natureza morta, sem luz,
entristecida como só.
Contudo, a Natureza desenvolveu-se assim, sujeita a vários entendimentos
que variam conforme o estado de espírito e a consciência momentânea de cada um,
numa determinada altura da vida. Como diz no poema anterior " e as ondas
morrendo em espuma", quem garante que, de facto, estejam a morrer? Não
poderão, pelo contrário, voltar a rejuvenescer na espuma branca e pura, que
delimita o mar, acolhendo-o no seu berço?
As constantes da vida podem não ser, somente, constantes: é certo que a
brisa é igual em toda a parte, mas isso não desvaloriza o seu encanto: é
refrescante, melodiosa, portadora de um sentimento desigual. Sentada num banco
de jardim, a envolver-me na brisa, vejo o rosto de quem gosto, oiço a sua voz
distante mas nítida - porque a brisa é uma portadora de memórias.
Como são semelhantes as árvores: castanhas no tronco e verdes na copa.
Sempre imponentes, erguidas. Fortes; nunca desistem, nunca param de combater a
brisa que por vezes se transforma em vento tenebroso. E como o balançar das suas
folhas faz lembrar a liberdade, a leveza, a serenidade… E não serão, porém, mais
bonitas ainda quando nuas, completamente desfolhadas de copas que as escondam
dos olhares intrometidos de outrem? Não haverá também beleza num corpo que,
embora nu e solitário, continue insistentemente a rumar contra forças opostas e
desleais?
E as estrelas, eternamente cintilantes e, para o autor, serenas, por isso
confiantes. Apesar de em todo o Mundo continuarem a ser as mesmas estrelas,
bonitas e bailantes, não permanecerão lindas como nunca o foram? Como quando
olhamos para elas e vimos o reflexo perfeito de quem gostamos.
Sim, e de quem gostamos? Essas pessoas não serão iguais, em toda a parte,
em todo o Mundo? Sim, serão, e por isso erguerão a mais bela e duradoura beleza:
a interior. A beleza que se encontra no coração, nas eternas
profundidades deste, também a oscilar na superfície. Uma beleza permanente,
constante, e por isso não efémera.
O Mundo é assim, por vezes igual, sem mudanças. Porém, essas aparentes
ausências de movimento não significarão a falta de encantamento, de frescura, de
vida. Porque a vida também é, por si só, uma antítese: é completamente oposta,
como a Natureza, como tudo o que foi criado, aliás. Contudo, é uma antítese
especial, eternamente incompleta, sempre a viver acrescentos, melhorias, a
tornar-se desigual.
Talvez sejam os sentimentos aqueles que nunca sejam constantes, iguais
por completo, como diz António Gedeão.
No meio de um Mundo enorme, desprovido de simplicidade, provavelmente é
na enorme complexidade dos meus sentimentos que residem as maiores mudanças, as
diferenças, os eternos porquês.
Diana Venda - 8ºD - nº10
A escritora MARIA DO ROSÁRIO PEdREIRA vem à Secundária
Maria do Rosário Pedreira, escritora portuguesa, nasceu em 1959, em Lisboa. Fez os estudos superiores na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou, em 1981, em Línguas e Literaturas Modernas, variante Francês/Inglês. Fez também um curso de Língua e Cultura do Instituto de Cultura, em Portugal.
Como bolseira do governo italiano, esteve em Perugia a frequentar um curso na Universidade e foi aluna do Goethe Institut.
Foi professora do Ensino Básico, fez algumas traduções e proferiu algumas conferências.
Apaixonada pela actividade editorial, coordenou os serviços da Editora de Gradiva.
Iniciou a carreira literária em 1996, escrevendo o seu primeiro livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros.
Seis anos mais tarde, e após a edição de vários títulos em prosa, nomeadamente, Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu (romance) e outros de literatura infantil, publicou um novo livro de poemas O Canto do Vento nos Ciprestes, cujo merecimento da crítica a vai incluir entre os novos poetas.
Para os jovens fez duas magníficas colecções juvenis – Detective Maravilhas e O Clube das Chaves. Esta última, em parceria com Maria Teresa M. González, adaptada à televisão.
Está planeada, para o próximo mês de Maio, a presença na Secundária desta escritora. Ocorrerá, então, uma conferência dirigida aos alunos.
Ana Rita
A Origem do dia dos Namorados
Antigamente o dia de S. Valentim considerava-se “Dia Obscuro”.
O Imperador romano Cláudio II tinha proibido a realização de casamentos
durante as guerras, porque acreditava que os solteiros eram melhores combatentes
que os casados.
Um bispo antigo que se chamava Valentim não concordava com estas ordens do
Imperador. Então, casou-se secretamente. Mais tarde, ficou descoberto o feito.
Valentim foi preso e condenado à morte.
Na prisão, Valentim via muitos jovens mandar cartas e flores a dizerem que
ainda acreditavam no AMOR.
Enquanto esperava a sentença, Valentim, apesar de casado, apaixonou-se por
uma jovem cega que, mais tarde, milagrosamente, voltou a ver. Quando partiu
mandou-lhe um bilhete que dizia “De Valentim”.
Este bispo foi assassinado no dia 14 de Fevereiro e daí a comemoração do Dia
dos namorados nesta data.
O Dia de S. Valentim, é data em que se celebra a união amorosa dos
casais.
Esta data celebra-se dia 14 de Fevereiro e normalmente oferece-se às pessoas
de quem gostamos, um cartão ou presentes. Agora também se levam as pessoas a
jantar fora, num clima de romance.
Na Secundária circulou o “Correio Amoroso”. Muitos ficaram felizes, outros
terão de esperar para o próximo ano.
Carolina e Ana
Carolina
A Primavera na nossa poesia..
Era preciso
agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela
promessa antiga
Duma manhã futura
Sophia de Mello Breyner
Há uma Primavera em cada
vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz,
Foi para assim cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que saiba perder…
Para me encontrar…
Florbela Espanca, in "Charneca em flor: sonetos"
Depois do Inverno,
morte figurada,
A Primavera, uma assunção de flores.
A
vida
Renascida
E celebrada
Num
festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
Olhos postos na
terra, tu virás
no ritmo da própria Primavera,
e como as flores e os
animais
abrirás as mãos de quem te espera.
Eugénio de Andrade
Já se afastou de nós o Inverno agreste
Envolto nos
seus húmidos vapores,
A fértil Primavera, a mãe das flores
O prado ameno
de boninas veste.
Varrendo os ares o subtil Nordeste,
Os torna azuis:
as aves de mil cores
Adejam entre Zéfiros e Amores,
E toma o fresco Tejo a
cor celeste.
Vem, ó Marília, vem lograr comigo
Destes alegres campos a
beleza,
Destas copadas árvores o abrigo.
Deixa louvar da corte a vã
grandeza:
Quando me agrada mais estar contigo
Notando as perfeições da
Natureza!
Poema "Convite a Marília" de Manuel Maria
Barbosa du Bocage, in Sonetos
Quando tornar a vir a
Primavera
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder
julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo
que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
É
uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há
novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada
se repete, porque tudo é real.
Alberto Caeiro in "Quando Vier a Primavera"
Quando à noite
desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o
luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento
bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner
Andresen "Dia do Mar"
Andorinha de
asa negra aonde vais?
que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo,
vá
Qu'eu lá de cima digo adeus ao meu amor
Ó andorinha
da Primavera
Ai
quem me dera também voar
Que bom que era
Ó andorinha
na Primavera
também voar
Pedro Ayres de Magalhães
Está-se a
Primavera trasladando
em vossa vista deleitosa e honesta;
nas lindas
faces, olhos, boca e testa,
boninas, lírios, rosas debuxando.
De
sorte, vosso gesto matizando,
natura quanto pode manifesta
que o monte, o
campo, o rio e a floresta
se estão de vós, Senhora, namorando.
Se
agora não quereis que quem vos ama
possa colher o fruto destas
flores,
perderão toda a graça vossos olhos.
Porque pouco aproveita,
linda Dama,
que semeasse Amor em vós amores,
se vossa condição produz
abrolhos.
Luiz Vaz de Camões
Primavera
A Primavera é a estação do ano que
sucede ao Inverno e precede o Verão. Está sobretudo ligada ao aparecimento das flores e da
vegetação.
A Primavera, do hemisfério Norte,
é chamada "Primavera Boreal", e a do hemisfério Sul é a "Primavera Austral".
A "Primavera Boreal" começa a 20
de Março e acaba a 21 de Junho. A "Primavera Austral" tem o seu
início a 23 de Setembro e acaba a 21 de
Dezembro.
Diz-se que no dia do equinócio o
dia e a noite duram o mesmo tempo. Com o passar do tempo, o dia vai–se tornando
maior e as noites vão diminuindo um pouco, aumentando, assim, a iluminação do
hemisfério correspondente.
Estas divisões das estações por
equinócios e solstícios poderão ser uma fonte de enganos, pelo que se deve ter
também em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na
Primavera do hemisfério sul, os oceanos ainda estão frios e vão aos poucos
aquecendo, fazendo com que haja temperaturas agradáveis ao longo desta
estação.
Fernando Pessoa nasceu há 123 anos
Visita de estudo à Coelho da Silva
No passado dia 25 de Fevereiro os
alunos da turma do 10º do Curso profissional de Técnico de Gestão e os alunos do
2ºano do CEF de Empregado Comercial fizeram uma visita de estudo à fábrica de
telha cerâmica – CS , Coelho da Silva - que é: líder
na produção de telhas; líder na produção de acessórios; líder em qualidade,
dispõe da tecnologia de produção mais avançada do sector e tem uma
produção anual superior a 48 milhões de peças.
Foi uma tarde de aprendizagem
fora da escola onde ficámos a conhecer a forma como esta empresa consegue, em
tempos de crise económica como a que se vive no país, esgotar toda a sua
produção. Descobrimos as várias fases do processo de fabrico das
telhas e constatámos o grau de automatização da empresa Coelho da Silva.
Aprender assim é mais agradável
do que nas aulas. Foi muito bom.
Agradecemos à empresa Coelho da
Silva a oportunidade que nos deu de enriquecermos os nossos conhecimentos sobre
a organização e gestão de uma empresa.
Alunos do CEF - Empregado Comercial - 2010 /2011 ( Turma 9º-
2A )
Aqui há talento ! É uma aluna do 8ºano que faz esta análise ao poema... Parabéns !
LÍRIO ROXO
Viajei por toda a
terra
Desde o norte até ao
sul;
Em toda a parte do
mundo
Vi mar verde e céu
azul
Em toda a parte vi
flores
Romperem do pó do
chão,
Universais, como as
dores
Do mundo
Vi sempre estrelas
serenas
E as ondas morrendo em
espuma.
Todo o Sol um Sol
apenas,
E a Lua sempre só
uma.
Diferente de quanto
existe
só a dor que me
reparte.
Enquanto em mim morro
triste,
Nasço alegre em toda a
parte.
António Gedeão, Poesia
Completa
Texto Narrativo/Literário - "Lírio Roxo"
Como um simples lírio roxo pode desencadear uma complexa tarefa - a de o
compreender, contemplar, interpretar. Se, por um lado, podemos dizer que provém
de uma Natureza bela, sofisticada e encantadora, divina por si só, também
podemos contradizê-lo ao dizer que provém de uma Natureza morta, sem luz,
entristecida como só.
Contudo, a Natureza desenvolveu-se assim, sujeita a vários entendimentos
que variam conforme o estado de espírito e a consciência momentânea de cada um,
numa determinada altura da vida. Como diz no poema anterior " e as ondas
morrendo em espuma", quem garante que, de facto, estejam a morrer? Não
poderão, pelo contrário, voltar a rejuvenescer na espuma branca e pura, que
delimita o mar, acolhendo-o no seu berço?
As constantes da vida podem não ser, somente, constantes: é certo que a
brisa é igual em toda a parte, mas isso não desvaloriza o seu encanto: é
refrescante, melodiosa, portadora de um sentimento desigual. Sentada num banco
de jardim, a envolver-me na brisa, vejo o rosto de quem gosto, oiço a sua voz
distante mas nítida - porque a brisa é uma portadora de memórias.
Como são semelhantes as árvores: castanhas no tronco e verdes na copa.
Sempre imponentes, erguidas. Fortes; nunca desistem, nunca param de combater a
brisa que por vezes se transforma em vento tenebroso. E como o balançar das suas
folhas faz lembrar a liberdade, a leveza, a serenidade… E não serão, porém, mais
bonitas ainda quando nuas, completamente desfolhadas de copas que as escondam
dos olhares intrometidos de outrem? Não haverá também beleza num corpo que,
embora nu e solitário, continue insistentemente a rumar contra forças opostas e
desleais?
E as estrelas, eternamente cintilantes e, para o autor, serenas, por isso
confiantes. Apesar de em todo o Mundo continuarem a ser as mesmas estrelas,
bonitas e bailantes, não permanecerão lindas como nunca o foram? Como quando
olhamos para elas e vimos o reflexo perfeito de quem gostamos.
Sim, e de quem gostamos? Essas pessoas não serão iguais, em toda a parte,
em todo o Mundo? Sim, serão, e por isso erguerão a mais bela e duradoura beleza:
a interior. A beleza que se encontra no coração, nas eternas
profundidades deste, também a oscilar na superfície. Uma beleza permanente,
constante, e por isso não efémera.
O Mundo é assim, por vezes igual, sem mudanças. Porém, essas aparentes
ausências de movimento não significarão a falta de encantamento, de frescura, de
vida. Porque a vida também é, por si só, uma antítese: é completamente oposta,
como a Natureza, como tudo o que foi criado, aliás. Contudo, é uma antítese
especial, eternamente incompleta, sempre a viver acrescentos, melhorias, a
tornar-se desigual.
Talvez sejam os sentimentos aqueles que nunca sejam constantes, iguais
por completo, como diz António Gedeão.
No meio de um Mundo enorme, desprovido de simplicidade, provavelmente é
na enorme complexidade dos meus sentimentos que residem as maiores mudanças, as
diferenças, os eternos porquês.
Diana Venda - 8ºD - nº10
A escritora MARIA DO ROSÁRIO PEdREIRA vem à Secundária
Maria do Rosário Pedreira, escritora portuguesa, nasceu em 1959, em Lisboa. Fez os estudos superiores na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou, em 1981, em Línguas e Literaturas Modernas, variante Francês/Inglês. Fez também um curso de Língua e Cultura do Instituto de Cultura, em Portugal.
Como bolseira do governo italiano, esteve em Perugia a frequentar um curso na Universidade e foi aluna do Goethe Institut.
Foi professora do Ensino Básico, fez algumas traduções e proferiu algumas conferências.
Apaixonada pela actividade editorial, coordenou os serviços da Editora de Gradiva.
Iniciou a carreira literária em 1996, escrevendo o seu primeiro livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros.
Seis anos mais tarde, e após a edição de vários títulos em prosa, nomeadamente, Alguns Homens, Duas Mulheres e Eu (romance) e outros de literatura infantil, publicou um novo livro de poemas O Canto do Vento nos Ciprestes, cujo merecimento da crítica a vai incluir entre os novos poetas.
Para os jovens fez duas magníficas colecções juvenis – Detective Maravilhas e O Clube das Chaves. Esta última, em parceria com Maria Teresa M. González, adaptada à televisão.
Está planeada, para o próximo mês de Maio, a presença na Secundária desta escritora. Ocorrerá, então, uma conferência dirigida aos alunos.
Ana Rita
A Origem do dia dos Namorados
Antigamente o dia de S. Valentim considerava-se “Dia Obscuro”.
O Imperador romano Cláudio II tinha proibido a realização de casamentos
durante as guerras, porque acreditava que os solteiros eram melhores combatentes
que os casados.
Um bispo antigo que se chamava Valentim não concordava com estas ordens do
Imperador. Então, casou-se secretamente. Mais tarde, ficou descoberto o feito.
Valentim foi preso e condenado à morte.
Na prisão, Valentim via muitos jovens mandar cartas e flores a dizerem que
ainda acreditavam no AMOR.
Enquanto esperava a sentença, Valentim, apesar de casado, apaixonou-se por
uma jovem cega que, mais tarde, milagrosamente, voltou a ver. Quando partiu
mandou-lhe um bilhete que dizia “De Valentim”.
Este bispo foi assassinado no dia 14 de Fevereiro e daí a comemoração do Dia
dos namorados nesta data.
O Dia de S. Valentim, é data em que se celebra a união amorosa dos
casais.
Esta data celebra-se dia 14 de Fevereiro e normalmente oferece-se às pessoas
de quem gostamos, um cartão ou presentes. Agora também se levam as pessoas a
jantar fora, num clima de romance.
Na Secundária circulou o “Correio Amoroso”. Muitos ficaram felizes, outros
terão de esperar para o próximo ano.
Carolina e Ana
Carolina
A Primavera na nossa poesia..
Era preciso
agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura
Sophia de Mello Breyner
Há uma Primavera em cada
vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz,
Foi para assim cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que saiba perder…
Para me encontrar…
Florbela Espanca, in "Charneca em flor: sonetos"
Depois do Inverno,
morte figurada,
A Primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
A Primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Olhos postos na
terra, tu virás
no ritmo da própria Primavera,
e como as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera.
Eugénio de Andrade
no ritmo da própria Primavera,
e como as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera.
Já se afastou de nós o Inverno agreste
Envolto nos seus húmidos vapores,
A fértil Primavera, a mãe das flores
O prado ameno de boninas veste.
Varrendo os ares o subtil Nordeste,
Os torna azuis: as aves de mil cores
Adejam entre Zéfiros e Amores,
E toma o fresco Tejo a cor celeste.
Vem, ó Marília, vem lograr comigo
Destes alegres campos a beleza,
Destas copadas árvores o abrigo.
Deixa louvar da corte a vã grandeza:
Quando me agrada mais estar contigo
Notando as perfeições da Natureza!
Poema "Convite a Marília" de Manuel Maria Barbosa du Bocage, in Sonetos
Envolto nos seus húmidos vapores,
A fértil Primavera, a mãe das flores
O prado ameno de boninas veste.
Varrendo os ares o subtil Nordeste,
Os torna azuis: as aves de mil cores
Adejam entre Zéfiros e Amores,
E toma o fresco Tejo a cor celeste.
Vem, ó Marília, vem lograr comigo
Destes alegres campos a beleza,
Destas copadas árvores o abrigo.
Deixa louvar da corte a vã grandeza:
Quando me agrada mais estar contigo
Notando as perfeições da Natureza!
Poema "Convite a Marília" de Manuel Maria Barbosa du Bocage, in Sonetos
Quando tornar a vir a
Primavera
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.
Alberto Caeiro in "Quando Vier a Primavera"
Quando à noite
desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner
Andresen "Dia do Mar"
Andorinha de
asa negra aonde vais?
que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo, vá
Qu'eu lá de cima digo adeus ao meu amor
Ó andorinha
da Primavera
Ai quem me dera também voar
Que bom que era
Ó andorinha
na Primavera
também voar
que andas a voar tão alta
Leva-me ao céu contigo, vá
Qu'eu lá de cima digo adeus ao meu amor
Ó andorinha
da Primavera
Ai quem me dera também voar
Que bom que era
Ó andorinha
na Primavera
também voar
Pedro Ayres de Magalhães
Está-se a
Primavera trasladando
em vossa vista deleitosa e honesta;
nas lindas faces, olhos, boca e testa,
boninas, lírios, rosas debuxando.
De sorte, vosso gesto matizando,
natura quanto pode manifesta
que o monte, o campo, o rio e a floresta
se estão de vós, Senhora, namorando.
Se agora não quereis que quem vos ama
possa colher o fruto destas flores,
perderão toda a graça vossos olhos.
Porque pouco aproveita, linda Dama,
que semeasse Amor em vós amores,
se vossa condição produz abrolhos.
em vossa vista deleitosa e honesta;
nas lindas faces, olhos, boca e testa,
boninas, lírios, rosas debuxando.
De sorte, vosso gesto matizando,
natura quanto pode manifesta
que o monte, o campo, o rio e a floresta
se estão de vós, Senhora, namorando.
Se agora não quereis que quem vos ama
possa colher o fruto destas flores,
perderão toda a graça vossos olhos.
Porque pouco aproveita, linda Dama,
que semeasse Amor em vós amores,
se vossa condição produz abrolhos.
Luiz Vaz de Camões
Primavera
A Primavera é a estação do ano que sucede ao Inverno e precede o Verão. Está sobretudo ligada ao aparecimento das flores e da vegetação.
A Primavera, do hemisfério Norte,
é chamada "Primavera Boreal", e a do hemisfério Sul é a "Primavera Austral".
A "Primavera Boreal" começa a 20
de Março e acaba a 21 de Junho. A "Primavera Austral" tem o seu
início a 23 de Setembro e acaba a 21 de
Dezembro.
Diz-se que no dia do equinócio o
dia e a noite duram o mesmo tempo. Com o passar do tempo, o dia vai–se tornando
maior e as noites vão diminuindo um pouco, aumentando, assim, a iluminação do
hemisfério correspondente.
Estas divisões das estações por
equinócios e solstícios poderão ser uma fonte de enganos, pelo que se deve ter
também em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na
Primavera do hemisfério sul, os oceanos ainda estão frios e vão aos poucos
aquecendo, fazendo com que haja temperaturas agradáveis ao longo desta
estação.
Fernando Pessoa nasceu há 123 anos
No dia 13 de Junho comemorou-se o 123º aniversário do nascimento de Fernando António Nogueira Pessoa que ficou conhecido como um dos grandes poetas e escritores portugueses. Escreveu várias obras, entre as quais destaco, “Do Livro do Desassossego”, “Ficções do Interlúdio: para além do outro oceano”, “Na floresta do alheamento”, “O banqueiro anarquista” , “O Marinheiro” e “Por ele mesmo”.
As suas poesias mais conhecidas são: “Mensagem”, “Todas as cartas de amor” e “O menino da sua mãe”.
No Google dedicaram-lhe este Doodle como presente .
Francisca
Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós visitou Londres no Carnaval.
Londres recebeu-nos cinzenta mas, diz-se, apresenta sempre três dias de sol
ao ano e foram os da nossa visita. Na verdade o nosso S. Pedro deve ter
movimentado os cordelinhos no reino de sua majestade, a rainha.
Londres tornou-se portuguesa nestes dias porque começámos viajando com dois
condutores de “Bizeu” (Viseu) e, não fossem as manias inglesas do contra no
trânsito, pensaríamos estar cá. Ouvia-se e via-se a nossa língua em todos os
lados, se não eram visitantes eram madeirenses, ombreando com asiáticos, árabes
e brasileiros, em lojas e restaurantes.
No primeiro dia contrariámos o frio com uma grande caminhada, ladeada pelo
Hyde Park, até ao Museu da Madame Tussaud. Ilustre governanta de um médico que
tinha a mania de fazer modelos de cera dos seus doentes, tendo ensinado essa
técnica à sua loura aprendiz. Saiu ela melhor do que o mestre. Fomos aí
recebidos pelos nossos heróis e por um inglês simpático que arranhava um
brasileirês jocoso e esforçado.
Lá dentro, Mourinho e Cristiano Ronaldo eram figuras muito requeridas, mas
acompanhavam-nos os heróis de Hollywood, da arte, da história e da política.
Todas sábias e perfeitas cópias dos originais. Tiravam-se fotos com Barack Obama
e “davam-se murros” em Hitler ou outros mauzões. Os rapazes aproveitavam para se
fazerem acompanhar das mais belas modelos de beleza e os profes aos reis e
rainhas e outros heróis da nossa história recente. Pode-se também viajar de
“carro” num túnel ilustrado por uma história de Londres e passar num escuro
terror, com muitos sustos e gritos. “Bué de Fixe”. No fim duplicámos o caminho e
cansámos os pés com bolhas e feridas, algo que um bom sono haveria de recuperar.
A culpa foi da pequenina profe de Educação Física que nos acompanhou.
A primeira noite no velhinho e quentinho hotel foi de riso
pois uma das camas se lembrou de ensanduichar o seu hóspede, que aí foi apanhado
em cuecas. No fundo teve sorte, não lhe correu mal, porque logo lhe arranjaram
um quarto individual.
No segundo dia mais e mais portugueses no Mercado de
Portobello: uma rua apinhada de quiosques e lojinhas, que tudo vendiam, flores,
frutas e legumes, antiguidades, roupas, comidas, perfumes… A culinária era
estranha, de doces, queijos, frutas e sumos, cozinha indiana, italiana, de
Espanha, mas pouca inglesa. Eram milhares de visitantes, músicos, cantores e
muitas comprinhas. Ressaltava uma loja organizada em redor de montras
constituídas de centenas de máquinas de costura e outros apetrechos relacionados
com a produção de roupas e adornos e uma sapataria com um gigante candeeiro de
tecto construído de sapatos.
Daqui seguimos para Hyde Park - gigante pulmão da cidade que,
com tempo bom mas frio, estava composto de centenas de londrinos correndo,
saltando, andando de bicicleta, patins em linha ou só aproveitando o sol e a
família. Visitámos um romântico e dramático palácio, Kensington Palace. Este foi
morada de príncipes e princesas que, “no afã do amor e da morte”, ali deixaram a
sua história. A princesa ervilha também lá tinha uma sala mas a mais visitada
era a que tinha o vestido de casamento da “Lady Di” e a ela estava dedicada.
Havia também uma escadaria com uma encenação de uma queda de morte em vestido de
noiva e uma sala onde podíamos escrever as nossas mágoas. Mágoas que ficaram
escritas para sempre, imortalizando a nossa presença. Todos pudemos ser reis por
um dia, num trono que foi trocado em poesia.
Foi assim, com algumas histórias romanceadas e romantizadas,
que se criou um espaço de visita agradável e diferente. De outra forma não
passaria de um simples e belo palácio, abolorecendo memórias da princesa do
povo.
O melhor ainda estava para vir, dirigimo-nos para o “Natural
History Museum” e a sua fila assustou-nos de verdade. As centenas de pessoas
apenas se dirigiam para a exposição sobre Darwin e lá entrámos pela porta dos
fundos. Simplesmente espectacular (i.é espetacular). Os jovens e adultos andavam
numa roda-viva de êxtase com tanto para ver e aprender. Eram as rochas e
minerais, os vulcões, os sismos, os animais embalsamados, o corpo humano, os
gigantes fósseis. A receber-nos tínhamos também o gigante Diplodocus, aquele
tipo de dinossauro que deixou as suas pegadas marcadas no “Monumento Natural das
Pegadas dos Dinossauros”- Pedreira do Galinha.
Saímos cansados e plenos de ciência e descansámos no metro
para ir até à brilhante e movimentada Picadilly Circus, perdendo-nos nas suas
lojas. “Very Britishmente” vimo-nos fotografar com um “Big London Man”, grandão,
ao lado de um British “Mini Cooper” de competição. Depois das compras uns
quantos vieram estoirados para casa e outros, com pernas ainda, continuaram
palmilhando Londres.
No terceiro dia, cedo fomos em direcção à Torre de Londres, mais multidões e
o português a acompanhar. Visitámos esse vetusto castelo, suas armas e
armaduras, para homens, crianças e cavalos. Interessantes e gigantes, não
conseguimos saber, porém, como teriam força para manejar algumas delas. Fomos
também recebidos pelos famosos corvos de Londres e, num cofre-forte e com
grandes e apertadas medidas de segurança, vimos as brilhantes e super-valiosas
“Jóias da Coroa”.
Saímos e fizemos as fotografias de conjunto com a mais bela
ponte: “Tower Bridge”. Entrámos num barco e fomos em direcção ao belo e
brilhante relógio do mundo, sua famosa torre, gigante sino de dezasseis
toneladas – “Big Ben” - e casas do parlamento. A chegada a este conjunto é
verdadeiramente deslumbrante e saímos para atravessar a “Ponte de Londres”, em
direcção ao London Eye. Com fome, deixámo-nos alimentar de saladas e
hambúrgueres das reconhecidas empresas de Fast Food. Na roda gigante os nossos
olhos deliciaram-se com a vista da gigantesca metrópole, até onde mais nada se
alcança. De alma repleta descemos e dirigimo-nos para o “National British
Museum”. Não se podia deixar de visitar o conjunto mais importante do espólio e
património grego e egípcio do mundo. A “Pedra de Roseta”, mãe das escritas, os
faraós, as múmias, as pinturas de toda a arqueologia, as esculturas gregas, o
Parthenon (da ilustre grega Atenas) e muito mais, dos cinco continentes. Só nos
fomos embora quando nos fecharam as portas, encantados e enriquecidos.
No quarto dia, pela manhã, fomos ao Render da Guarda, no
palácio de Buckingham, mas não vimos a rainha. Por nós passaram aprumadinhos os
guardas de Sua majestade e, na sincronizada sequência, lá se substituíram.
Cerimónia para “Inglês ver” e não só. Daí dirigimo-nos para a Abadia de
Westminster, onde reis se coroam e princesas se casam. Que tectos imponentes,
histórias e lindíssimas campas de reis, príncipes e dos maiores vultos da
literatura e da música, com o Shakespeare ou Haydn. Saímos e, pela primeira vez,
podemos comer uma sopa, não sendo igual à nossa era cozinhada e servida por
portugueses, jovens madeirenses. Depois passámos pela casa do primeiro-ministro
em direcção ao “National Art Gallery”, o melhor museu de pintura e escultura que
já vi. Foi um regalar de olhos sobre as obras do melhor que há na história das
artes, Rubens, Da Vinci, Van Dick, Boticcelli, Miguel Ângelo,… Por fim,
terminámos comendo Fish and Chips e correndo para um fechar de ouro com o
“Phantom of the Opera”, com a magistral interpretação de uma Sofia portuguesa,
sala esgotada há meses e, outra vez, com imensos portugueses.
No último dia ultimámos umas quantas compras e viajámos para
cá, repletos.
Professor João Ribeiro.
Chegou um trabalho novo do jardim de infância da Fonte do Oleiro
"AINDA
NADA?"
Na história "Ainda
nada?" podemos observar os cuidados e atenções a ter com uma semente em
particular e com a vida em geral.
Com os desenhos das
crianças, a representar a história, fizemos um Photostory intitulado "AINDA
NADA?". Nele, as crianças mostram como descobrem, aprendem e interpretam a
natureza humana.
13 de
Junho de 2011
Jardim
de Infância de Fonte do Oleiro
A Educadora de Infância
Élia
Lopes
Fernando Pessoa, 123 anos após o seu nascimento
No dia 13 de Junho de 1888, nasceu em Lisboa Fernando António
Nogueira Pessoa, aquele que ficou conhecido apenas por FERNANDO
PESSOA.
Frequentou durante poucos meses o curso Letras.
Ficou para a história da literatura portuguesa como o
grande prosador do modernismo (ou futurismo). Escrevia tanto em seu nome, como
através dos seus heterónimos (Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis -
os mais conhecidos).
Em vida apenas publicou, em português, o poema épico
“Mensagem”, embora a sua produção literária seja vastíssima, traduzida em muitas
línguas.
A 30 de Novembro de 1935 deixou o mundo terreno devido a
uma grave crise hepática provocada por vários anos de consumo de
álcool.
Hoje os seus restos mortais encontram-se no Mosteiro dos
Jerónimos em Lisboa.
10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
O Dia 10 de Junho é comemorado em Portugal há vários anos como Dia de
Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, mas nem sempre foi assim.
Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram
desenvolvidos trabalhos legislativos, e logo em 12 de Outubro saiu um decreto
que estipulou os feriados nacionais. Este dava aos municípios e concelhos a
possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas
tradicionais e municipais. Lisboa escolheu para feriado municipal este dia, em
honra de Camões uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta, em
1580.
Como o 10 de Junho “fica muito próximo da festa religiosa que é o
13 de Junho, ou seja, o dia de Santo António, essa sim tradicionalmente feita e
realizada em Lisboa”. Conceição Meireles, professora de História Contemporânea
da Faculdade de Letras do Porto, refere que, com essa proximidade de datas, “os
Republicanos tentaram de certa forma esbater o 13 de Junho, Dia de Santo
António, em favor do 10 de Junho, Dia de Camões”.
“O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo”,
um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de António de Oliveira
Salazar. É nesta altura que o dia de Camões passa a ser festejado a nível
nacional e não municipal.
Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal
na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial.
Durante a Ditadura do Estado Novo, o 10 de Junho passou a ser festejado a
nível nacional como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça.
Quando se tenta exaltar o Dia da Raça, celebra-se o povo português
entendido de uma forma geral.
O Estado Novo sempre quis sublinhar a originalidade do povo português
face aos outros povos europeus. Por alguma razão este pequeno povo tinha uma
História de séculos; era dos Estados mais antigos da Europa e tinha um Império
colonial que quase nenhum outro país europeu possuía.
Após a revolução de 25 de Abril de 1974, passou a ser comemorado como o
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Luísa Pires
Aí estão... As Jornadas Culturais - 2011
Notícias da BECRE - Agrupamento de Escolas de Porto de Mós
Escola Secundária: Exposição "Ler + verde"
Na Semana da Leitura, a biblioteca apresentou uma exposição enquadrada no
tema da Floresta proposto pelo Plano Nacional de Leitura. Numa iniciativa
tripartida entre a biblioteca, os professores de Ciências Naturais e de Educação
Visual e os respectivos alunos das turmas do 8ºano, partiu-se de um dos temas
sugeridos no âmbito da Semana da Leitura 2011 para realizar um trabalho de
pesquisa sobre as formas de vida animais e vegetais existentes no Parque Natural
das Serras de Aire e Candeeiros, que foram depois ilustradas através de cartazes
e de desenhos à vista. Uma pequena mostra dos trabalhos realizados pelos
alunos foi apresentada no espaço de exposições da biblioteca (na parede da casa
que lá está reproduzida) e no espaço onde decorreu a Feira do Livro.
A floresta, bem como a energia, foram os dois temas sugeridos a
nível nacional para as atividades da Semana da Leitura 2011 enquadrando-se nas
iniciativas do Ano Internacional das Florestas e do Ano Internacional da
Química.
Escola Secundária: Feira do Livro e prémios
Entre 22 e 25 de Março, no âmbito da Semana da leitura, a BECRE, em
colaboração com o Departamento de Português e a Livraria Americana de Leiria,
promoveu a Feira do Livro. Assim, a comunidade escolar pode beneficiar, durante
alguns dias, de uma larga oferta de livros a preços mais acessíveis. Este ano, o
espaço da Feira apresentava trabalhos produzidos por alunos do 8º ano sobre as
formas de vida animais e vegetais existentes no Parque Natural das Serras de
Aire e Candeeiros, numa iniciativa conjunta da biblioteca e dos professores de
Ciências Naturais e de Educação Visual, no âmbito do tema da floresta
proposto pelo Plano Nacional de Leitura para este período.
O dia 24 de Março foi também o escolhido para a entrega de prémios e brindes
relativos a algumas actividades dinamizadas pela BECRE neste ano lectivo. Em
primeiro lugar, foram homenageados os melhores leitores da biblioteca, no 3º
Ciclo e no Ensino Secundário, relativos ao primeiro período, que puderam
escolher um livro a seu gosto mantendo assim viva a sua paixão pela leitura.
De seguida, e no âmbito do Concurso Nacional de Leitura, foram entregues aos
participantes da fase de escola uma pasta, especialmente concebida para o
efeito, que incluía um diploma de participação, fotografias e as provas
realizadas. Aos seis finalistas, três de cada ciclo de ensino, foi também dada a
possibilidade de escolher um livro a seu gosto.
A equipa da BECRE felicita de novo os alunos premiados e agradece a todos a
participação empenhada nas actividades referidas.
Sessão de partilha de leituras
No dia 23 de Março, realizou-se, na biblioteca da Escola Secundária, uma
sessão de partilha de leituras que juntou cerca de meia centena de alunos,
familiares e professores. Tal como em anos anteriores, foi endereçado um convite
individual a todos os pais e encarregados de educação da escola para que
comparecessem com os seus educandos, não sem antes terem seleccionado um ou
vários poemas ou textos literários relacionados com a temática da
Natureza, o tema escolhido para este ano, com base nas sugestões do Plano
Nacional de Leitura para a Semana da Leitura 2011 (a
floresta e a energia).
Para além das leituras e das declamações, houve ainda apresentações
multimédia, dança e canto. O serão findou-se, pela noite dentro, com momentos de
convívio à volta da mesa. Apresentamos aqui um vídeo que retrata alguns dos
momentos vividos bem como dos conteúdos apresentados.
Professor Carlos Oliveira
Dia do Pai
No passado dia 19 de Março, comemorou-se o DIA DO PAI. Este é dedicado a todos os pais e vivido, com mais intensidade pelas crianças, desde o Infantário até ao final do 1º ciclo, pois, aí, desenvolvem algumas actividades relacionadas com este dia.
Chama-se Dia do Pai ou Dia de S. José porque José foi uma pessoa muito simples e bom homem. Como marido de Maria, mãe de Jesus, aceitou ser pai do Filho de Deus e ficar ao lado da sua mulher para tudo o que ela precisasse. Acompanhou o crescimento de Jesus ensinando-lhe a sua profissão, a de carpinteiro, ao mesmo tempo que lhe transmitia os valores da cultura judaica. E um modelo que todos os pais devem seguir.
Não se sabe concretamente a data do seu nascimento e da sua morte, mas como o papa Gregório XV (em 1621) consagrou o dia 19 de Março para celebrar a morte de S. José, este dia passou a ser dedicado a todos os pais do mundo e mais concretamente ao pai de Jesus (S. José).
Carnaval
Festa
O Carnaval é uma celebração que se costuma realizar entre Fevereiro e Março.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias.
O carnaval moderno é produto do século XIX. O Rio de Janeiro é a cidade mais
carnavalesca do mundo, seguindo-se Nice, Nova Orleans, Toronto…
No Rio de Janeiro, o Carnaval de cada ano começa a preparar-se no ano
anterior. Tudo tem de ser preparado ao pormenor, pois nada nem ninguém pode
falhar. É festejado por escolas de samba. Milhares de pessoas viajam até ao
Brasil, para ver esta festa tão louca e colorida.
Origem
A palavra "Carnaval" está relacionada com a ideia do sabor da carne marcado
pela expressão "carnis valles" (que em grego significa prazeres da carne) que,
acabou por formar a palavra "Carnaval".
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia e
bebia.
O Carnaval prolongava-se por sete dias nas ruas, praças e casas da Antiga
Roma, de 17 a 23 de Dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos
neste período e os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que
quisessem. As pessoas trocavam presentes e um rei era eleito por brincadeira e
comandava o cortejo pelas ruas.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval
incorporavam os bailes de máscaras, com fantasias e os carros alegóricos
(veículo enfeitado com figuras ou símbolos que são usados em desfiles de
Carnaval).
O Carnaval celebra-se sempre à terça-feira, dia que antecede a entrada na
Quaresma (quarta-feira de cinzas).
Carolina Correia
Música, poesia e dança
No próximo dia 3 de Junho, irá realizar-se no cine-teatro de
Porto de Mós pelas 21:30h, um espectáculo de MÚSICA, POESIA E DANÇA promovido
pela BECRE, intitulado “ A VIDA EM
NÓS”.
Oportunamente publicaremos o cartaz com mais novidades.
Ana Carolina
" A vida em nós" foi um sucesso
A arte dos mais novos veio à sede do agrupamento
A escritora Maria do Rosário Pedreira esteve entre nós
No passado dia 27 de Maio a escritora Maria do Rosário Pedreira esteve na Escola Secundária .
A sala foi pequena para tanto entusiasmo.
3º Período
Oferta Educativa do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós no próximo ano lectivo -2011/2012
7ºF - Aqui dá-se lugar à poesia...
Jornadas Culturais
Decorreram de 10 a 13 de Maio as Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas de Porto Mós.
A peça de teatro "Querida Matemática", representada para os alunos do 2º e 3º ciclo, abriu estas Jornadas.
Na Escola Secundária estiveram patentes várias exposições que foram visitadas pelos alunos do 1ºciclo de Porto de Mós (4ºano), pelos do 2ºciclo (6ºano) e pelos alunos do 3ºciclo e Secundário.
No átrio da escola tivemos a banca da Solidariedade promovida pela disciplina de E.M.R.C. e a do Clube Europeu.
Também tivemos oportunidade de ver a exposição de trabalhos dos alunos de Espanhol.
O CEF de Jardinagem colocou à disposição dos visitantes, flores variadas.
Algumas turmas propuseram-se a disponibilizar comes e bebes.
A disciplina de Francês projectou 2 filmes para o 7º e 8º anos.
Nos laboratórios de Física/Química, Biologia/Ciências realizaram-se experiências e jogos nestas áreas do saber.
Houve ateliers de pintura para o 4º e 6º anos.
Deixamos aqui algumas imagens destas Jornadas.
Ana Rita, Carolina,Mª Luísa
7ºD
CNL - Fase Distrital
Provas Escritas:
No passado dia 28 de Março decorreu, em Alcobaça, uma prova escrita de carácter eliminatório, cujos concorrentes haviam já superado as provas realizadas, anteriormente, nas respectivas escolas.
Diana Venda, Mariana Santos e Adriana Carreira, do Ensino Básico, foram convidadas a ler "Inês de Portugal", de João Aguiar, assim como "A História Interminável", de Michael Ende. Mariana Marques, Marcelo Silva e Ricardo Carreira, do Ensino Secundário, deliciaram-se com "Fanny Owen", de Agustina Bessa - Luís, e "Cem anos de solidão", escrito por Gabriel Garcia Márquez.
Ilustração 1 - Da esq. para a dire.: Prof. Carlos, Marcelo e Mariana Marques, do Ensino Secundário
Após a marcação de presença na Biblioteca de Alcobaça, os concorrentes dos Ensinos Básico e Secundário dividiram-se em salas diferentes e procedeu-se à realização das provas escritas, por volta das 10:30h. Estas eram constituídas por questões de escolha múltipla sobre o enredo e as personagens das histórias lidas, além de duas questões abertas que visavam avaliar a imaginação/argumentação dos alunos.
Ilustração 2 - Claustro de D. Dinis, no interior do Mosteiro
Como os resultados só estariam disponíveis a partir das 18h, no site do município, todos os presentes foram convidados a dirigir-se para o Mosteiro de Alcobaça, pois seriam integrados num peddy-paper: alunos/vs. professores. Esta iniciativa não foi contabilizada para efeitos das provas a concurso, mas valoriza o convívio entre todos e, simultaneamente, a descoberta de todo o interior do monumento.
Ilustração 3- Da esq. para a dir.: Marcelo, Ricardo, Diana, Prof. Carlos, Prof. Sílvia Marques e Mariana
Após esta actividade, terminada pelas 13h, a Biblioteca de Alcobaça ofereceu um ligeiro almoço a todos; no final, soube-se também que somente duas equipas de cada escalão tinham obtido a totalidade da cotação na prova do peddy-paper.
As dúvidas e os receios, relativamente aos resultados, permaneciam nas conversas entre alunos e professores que regressavam a Porto de Mós. Mais tarde, pelas 20h, os 16 concorrentes que passaram para às provas orais estavam apurados (8 do ensino básico e 8 do ensino secundário), entre os quais Adriana Carreira e Mariana Santos. O Marcelo passou também, devido à desistência de um outro colega. Parabéns a todos!
Provas Orais:
As provas orais, realizadas no dia 2 de Abril, escolheriam dois participantes de cada escalão para, posteriormente, representar o distrito de Leiria em Lisboa. Os participantes, professores e ainda alguns amigos e familiares encontravam-se, pelas 13:30h, reunidos e prontos para partir num autocarro disponibilizado para o efeito.
As provas começaram pelas 14h. A rádio Cister procurou desde sempre estar ligada a este concurso de leitura, pelo que a 1ª prova consistia em ouvir as questões colocadas pela rádio, também a concurso, para todo o público alcobacense, sobre os conteúdos dos livros anteriormente referidos.
Ilustração 4-Todos os concorrentes no palco
Seguia-se uma prova em que os alunos teriam de usar a sua criatividade para elaborar, num curto espaço de tempo, um anúncio que promovesse a compra da obra Inêsde Portugal. É de ressalvar que todos os concorrentes de Porto de Mós mantiveram um comportamento activo e positivo nas provas a que estavam sujeitos! …
Posteriormente, provas de leitura e de criatividade/argumentação foram propostas; os alunos tinham alguns minutos para preparar a leitura de um excerto (1 página) que deveriam ler em frente ao público, composto por colegas, amigos entre outros. Já a segunda prova destinada por sorteio, visava a capacidade de justificar a simpatia/antipatia por uma personagem a escolher pelo aluno, determinar outro fim para a obra ou, até, promover uma das que foram lidas.
No final, os ponteiros do relógio mostravam as 17h, seguindo-se um lanche cheio de convívio e debates amigáveis entre todos. Por volta das 18h, já todos estavam novamente reunidos no Anfiteatro de Alcobaça, esperando pelo anúncio dos resultados.
Do 3º ciclo, a Adriana Carreira foi seleccionada para a final nacional em 2º lugar! O 1º foi ocupado por Inês Ferreira, de Alcobaça; no ensino Secundário, João Cardoso de Peniche ocupou a 1ª posição, seguindo-se Joana Mateus, de Caldas da Rainha. Muitos parabéns! Todos os participantes receberam um diploma, um livro e um vale de 10€ a descontar na papelaria Arquivo. Os vencedores receberam ainda um vale de 100€.
Nota: Os alunos Mariana Santos (3ºciclo) e Marcelo silva (ensino secundário) são os concorrentes suplentes do distrito de Leiria à semifinal e à final nacional que se realizam respectivamente a 14 e 21 de Maio.
CALIGRAMAS
Resultado de uma actividade realizada nas aulas de TLE ( Técnicas de Leitura e Escrita ) com os alunos do 7º D.
Maryana Burla
Ana Rita Carvalho
Ricardo Calado
Aurora Amado
Luísa Pires
Ricardo Calado
Mariana Monteiro
Carolina Correia
Ana Carolina Pereira
Diogo Pereira
Maryana Burla
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