Deambulando pela minha terra
Pedreiras,
terra querida, como tu não há igual,
és
a mais bela de todas deste nosso Portugal.
Da
casa da minha avó vejo os operários a trabalhar
cortando
enormes pedras para as casas aperaltar.
Tuas
pedras têm fama, que tanta gente trabalha,
e
um dia até já foram p’ró Mosteiro da Batalha.
Também
a cerâmica e a olaria nesta terra prevalecem,
as
suas obras são tão belas que não esquecem!
Fui
ao adro da igreja e fiquei a meditar
nas
festas de antigamente que sempre vou lembrar -
a
banda no coreto muito alegre a tocar,
rapazes
e raparigas sempre à volta a passear.
Deambulando
pelas Pedreiras de casas pintadas,
encontro
jardins com flores de bom cheirinho,
és
muito bela, mas a tua maior beleza
está
na tua serra e no teu moinho.
Quando
chega o verão, e um calor a apertar
é
pena que a nossa serra alguém venha queimar,
Mas
quando vem o inverno, se a chuva for abundante,
de
novo ela ficará com o seu manto verdejante.
Já
está a anoitecer e eu estou a regressar,
encontro
pelo caminho muita gente a caminhar.
Também
passam os atletas a correr ou a marchar
para
depois em provas participar.
Mas
para terminar apenas vou lembrar
que
muitas coisas se perderam e assim desapareceram
com
o decorrer dos tempos resta-nos recordar
todos
esses momentos e ficar a meditar.
MªEduarda,
N.º 19, 12.ºA
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