sexta-feira, 5 de maio de 2023

Deambulando - 12.ºA 19

Deambulando pela minha terra



Pedreiras, terra querida, como tu não há igual,

és a mais bela de todas deste nosso Portugal.

Da casa da minha avó vejo os operários a trabalhar

cortando enormes pedras para as casas aperaltar.

 

Tuas pedras têm fama, que tanta gente trabalha,

e um dia até já foram p’ró Mosteiro da Batalha.

Também a cerâmica e a olaria nesta terra prevalecem,

as suas obras são tão belas que não esquecem!

 

Fui ao adro da igreja e fiquei a meditar

nas festas de antigamente que sempre vou lembrar -

a banda no coreto muito alegre a tocar,

rapazes e raparigas sempre à volta a passear.

 

Deambulando pelas Pedreiras de casas pintadas,

encontro jardins com flores de bom cheirinho,

és muito bela, mas a tua maior beleza

está na tua serra e no teu moinho.

 

Quando chega o verão, e um calor a apertar

é pena que a nossa serra alguém venha queimar,

Mas quando vem o inverno, se a chuva for abundante,

de novo ela ficará com o seu manto verdejante.

 

Já está a anoitecer e eu estou a regressar,

encontro pelo caminho muita gente a caminhar.

Também passam os atletas a correr ou a marchar

para depois em provas participar.

 

Mas para terminar apenas vou lembrar

que muitas coisas se perderam e assim desapareceram

com o decorrer dos tempos resta-nos recordar

todos esses momentos e ficar a meditar.

 

MªEduarda, N.º 19, 12.ºA

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