Deambulando pela minha aldeia
Nasce o dia, na minha aldeia,
Com
chuva e trovoada,
Assusta
a D. Magda,
Que
tanto fala da vida alheia.
Caminho
em direção à capela,
S.
João, seu padroeiro,
Rezo
e peço dinheiro,
Sou
uma pessoa singela.
Estou
melancólica, como o dia.
Quando
chego ao centro cultural,
Um
espaço alegre e social,
Lá
espero que alguém me sorria.
A
rotunda com o castelo,
Faz
alusão a Porto de Mós,
Lindo
feito que encanta todos nós,
E,
que considero muito belo.
Na
igreja da Freguesia,
Junta-se
o povo ao domingo.
À
porta pede um mendigo,
Dou-lhe
esmola por cortesia.
No
moinho de vento,
Junto
à serra dos candeeiros,
Encontram-se
os cangalheiros,
E
o céu continua cinzento.
Ah!
O quanto esta terra me encanta,
É
minha e de outros também.
Fico
por aqui e não vou mais além,
Só
me atrevo a dizer que é terra santa.
Maria Santos, N.º 20, 12.ºA
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