sábado, 6 de maio de 2023

Deambulando - 12.ºA 20

Deambulando pela minha aldeia

 

Nasce o dia, na minha aldeia,

Com chuva e trovoada,

Assusta a D. Magda,

Que tanto fala da vida alheia.

 

Caminho em direção à capela,

S. João, seu padroeiro,

Rezo e peço dinheiro,

Sou uma pessoa singela.

 

Estou melancólica, como o dia.

Quando chego ao centro cultural,

Um espaço alegre e social,

Lá espero que alguém me sorria.

 

A rotunda com o castelo,

Faz alusão a Porto de Mós,

Lindo feito que encanta todos nós,

E, que considero muito belo.

 

Na igreja da Freguesia,

Junta-se o povo ao domingo.

À porta pede um mendigo,

Dou-lhe esmola por cortesia.

 

No moinho de vento,

Junto à serra dos candeeiros,

Encontram-se os cangalheiros,

E o céu continua cinzento.

 

Ah! O quanto esta terra me encanta,

É minha e de outros também.

Fico por aqui e não vou mais além,

Só me atrevo a dizer que é terra santa.

Maria Santos, N.º 20, 12.ºA

Sem comentários:

Enviar um comentário