quarta-feira, 19 de abril de 2023

Deambulando - 12.ºA 11

O meu domingo

 


 De manhã, ao acordar, vejo o sol

 Através da janela, e penso

 No que vou fazer, com bom senso

 Depois, levanto-me ao som do rouxinol.

 

De seguida, saio de casa em direção

À igreja, a pé e observo as ovelhas a pastar

E de repente, oiço os sinos a tocar

Acelero o passo, e visualizo a multidão.

 

No caminho, cruzo-me com os velhos

A jogar às cartas, com as velhas

A falarem no café, como uns coelhos

E penso “Será que tenho todas as telhas”?

 

Entro lá, animadamente, cumprimento as pessoas

E sento-me, mas deixa-me mal

Ouvi-las a falar de forma anormal

Dentro da igreja, onde deveriam ser boas.

 

Seguidamente, vou almoçar a casa

Da minha avó, onde sei as novidades

Da aldeia, saio lá de casa, já com saudades

Para ir dar uma volta de carro, que na rua arrasa.

 

Passo por alguns indivíduos,

Paro para saber como estão e ouvir as suas histórias

Fico com espantado com as suas memórias,

Os meus passeios nunca são ambíguos.

 

Chego ao meu lar, doce lar

Cansado e com vontade de dormir,

Mas antes reparo que as pessoas se estão a ir

E deito-me em sonhos, a deambular!

Gonçalo Lages, N.º11, 12.ºA

Sem comentários:

Enviar um comentário