segunda-feira, 10 de abril de 2023

Deambulando - 12.ºB 6

 O vale da Serra

 



Nesta aldeia envelhecida,

Os antigos vão e os novos ficam,

Passa-se uma vida, passa-se um tempo e um pensamento,

Atravessa-se a luz e tudo se envolve numa escuridão.

 

Na noite fria e neblina,

O vento bate tempestuosamente nas árvores e nos arvoredos,

Enalteço o passado glorioso do nosso povo português que naufragou,

Levando corajosos, guerreiros, trabalhadores.

 

Vejo-me a pensar no além, o céu melancólico, as estrelas, o infinito,

Talvez seja um universo paralelo,

Um lugar live, um lugar por descobrir.

 

Na única estrada possível, não se vê ninguém na rua,

Exceto os animais: as cabras, as vacas, as ovelhas, os pássaros,

Que se ouvem ao longe.

Quanto mais ando, mais reflito sobre os animais e reconheço que nós somos os mais irracionais.

 

Ao longo do passeio,

Via-se um simples carreiro de postes iluminados,

Projetando ao longe a sua sombra para uma mera flor,

Transportando-me rapidamente para as mesquinhices maldosas das pessoas.

 

A escuridão caiu,

O nevoeiro desapareceu,

O galo começa a cantar,

É hora de acordar!

 

Diogo Santos 12.ºB , N.º 6

Sem comentários:

Enviar um comentário