É
manhã de outono!
É manhã de Outono!
Ainda o Sol não apareceu
Tenho de sair da cama, cheia de sono
Com o frio, o meu corpo já arrefeceu.
Como alguma coisa, apressada
Vejo as horas, já estou atrasada!
Para variar, a minha irmã avisa
Olho-me no espelho, ela buzina.
Ao sair de casa vejo um trânsito
É o vizinho com o rebanho
Oh, adivinha-se um conflito!
Em nossa direção, um boi castanho.
As nuvens estão baixas e o vento forte
Em pedaços fica um jarro de barro
E eu só preciso de sorte
Para apanhar o bendito autocarro.
Estou eu a passar pela modesta escola
De cor branca, pequena e antiga
Que precisa urgentemente de uma reforma
É escondida no meio da urtiga.
Finalmente, ultrapasso a última curva
Aprecio a vizinha na agricultura
Vou para a paragem, apanhando chuva
Fiquei eu agora, na pendura.
Laís Barroso, N.º 14, 12.ºA
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