Deambulando pela minha terra
Já no fim do dia
depois da escola, vou para casa
por todo o lado uma correria
ao sair
ninguém se atrasa..
Há quem tenha alguém à espera
há quem vá de autocarro
mas todos, como se estivessem presos, fogem,
vão como podem.
No caminho passo por uma esplanada.
vejo trabalhadores a chegar para comer
e as reformadas que à segunda não fazem nada.
Oiço conversas, risos, colheres a bater.
Lembra-me os sábados à tarde,
a família reunida na sala de jantar.
Instala-se o caos sem parar
e
ninguém repara que já é tarde..
Quase a chegar a casa.
Ao pé de um grande terreno,
rodeado de natureza,
um lugar tão sereno.
Avisto o sítio onde brincava quando pequena
corria, dançava, saltava,
descansar nem valia a pena
quando via o mundo que explorava.
Finalmente chego,
estou longe do povo.
Paz e sossego
para começar um dia novo.
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