O final chega, a chuva cansada caindo
o barulho dos jovens, confusão,
os carros passando, com cartão na
mão,
vão todos para os seus tetos
sorrindo.
Eu não sou muito diferente
e a caminho de casa vou muito
contente.
No início vejo as pessoas ao fundo
a despedirem-se com abraço
profundo.
Com os fones metidos, melodia
tocando
o trânsito está parado e as pessoas
passando
lembram-me um centro de cidade
enorme
onde pessoas gritam e o movimento
nunca morre.
Chegando à rua que eu bem mais
conheço
vejo os vizinhos, as casas, o cão a
ladrar,
com esta algazarra toda lembro-me
de pequeno
onde outrora tinha medo, mas estava
só a começar.
João Leirião, N.º 12, 12.ºB
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