Deambulação até à escola
Quando
acordo, ao amanhecer,
com
frio e sem vontade,
sei
que não posso permanecer.
Esta
é a cruel verdade.
Descalço vou para o banho,
ainda
com os olhos fechados,
tropeço
no tapete castanho
ao
pé dos chinelos emparelhados.
Já
preparado, saio do quarto,
sinto
o cheiro forte a café
vou
para a cozinha e comparto
o
meu pequeno-almoço com o José.
A
caminho da escola passo
onde
muita gente há sempre presente.
A
esta hora ainda escasso
o
movimento intermitente.
Dentro
do carro, sigo
com
o sol a bater desligo.
Sonho
na praia estar
com
o mar a chamar.
Perto
do destino,
no
trânsito parado,
há
quem perca o tino
neste
mundo atrapalhado!
Num
instante, saio do carro
e
vou para a sala numa correria
para
não chegar atrasado.
Duarte
Silva, N.º 8, 12.ºB
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