Deambulando pelo Alqueidão
É no Alqueidão, ao anoitecer
Que eu chego a casa depois de tanto ver
Como se tudo virasse rotinário
Sendo impossível obter o imaginário
É na minha rua
Onde o desalento e a nostalgia despertam
Sonhos e brincadeiras de criança me apertam
E aqueles que, quase sem rumo, no café ostentam
Como se tudo se tornasse diferente
Hoje, vozes despertam na minha mente
Triste e incolor é o meu pensamento
Devido àqueles que desperdiçam dinheiro e tempo
E de que forma me irrita o cão do vizinho a ladrar!
Como se fizesse a minha paciência evaporar
Chego a casa um dia mais cedo
E reparo no quão triste é viver com medo!
Dinis Caldas,
N.º 5, 12.ºB
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