Deambulando pela minha terra
Quando a
campainha toca
Quando as
portas se abrem
Não são só as
crianças que saem
Lá, onde a
velhice se foca
O vaivém
inquietante
Das pessoas,
as casas do que esta minha terra fora outrora
Os que cá
ficaram parece que regrediram uma hora
Os novos
vieram com um pensamento impactante
Ao fundo
avisto o recreio dos velhos tempos
Sobre o qual
as aves pairam
Levando me
até à minha infância que tantos admiraram
Na qual caem
os meus mais profundos alentos
Os
trabalhadores escuros, as velhinhas sussurrantes
Preenchem
este caminho deambulante
O cheio das
maquinhas, juntamente com o pó agonizante
Enquanto as
mulheres falam sobre assuntos pouco relevantes
As luzes
acesas, as portas abertas
O cheiro
perfumado e doce a morcela
Na minha
mente, nenhuma se compara a ela
E eu sei que
não se espera uma realidade reta
Hugo Rebelo,
N.º 11, 12.ºB
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